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Sean Connery investigado por delito fiscal de 1,6 milhões de euros

Uma investigação em que o actor estava citado levou à abertura de um outro auto em que lhe é imputada a falha numa declaração fiscal.

Sean Connery investigado por delito fiscal de 1,6 milhões de euros
15 de Julho de 2010 às 15:57
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Durante sete filmes, Sean Connery foi o agente secreto que defendia “sua majestade” ao investigar quem lhe poderia ser prejudicial. Agora, é a vez de ser ele o investigado. O escocês e a sua mulher, Micheline Connery, são citados num auto de um tribunal, a que a Efe teve acesso, como suspeitos por um delito fiscal de 1,6 milhões de euros por uma venda de terrenos em Marbella, Espanha.

O auto, escrito pelo titular do Tribunal de Instrução número 1 de Marbella, Ricardo Puyol, descreve duas propriedades da sociedade Montelagares S.A., vinculadas ao actor, nas quais não foram cumpridas as obrigações inerentes ao sistema de compensação do Plano Geral de Ordenamento Urbano, gerando um delito fiscal de 1.642.576, 51 euros.

Pelo que é escrito no auto, referido pelo El Mundo, a operação de “Colinas del Limonar” não foi declarada na liquidação correspondente do Imposto sobre Sociedades, devido ao facto de não ter sido inscrita. No entanto, ela foi declarada ao IVA.

Ricardo Puyol escreve que se deve facilitar o acesso da polícia aos movimentos bancários e a outras informações que envolvam a investigação, acção que deve ser feita com um “carácter urgente e imediato”. Pede-se ainda o “bloqueio imediato e o embargo preventivo” de contas bancárias, depósitos, valores, títulos e acções.

Ao contrário do que diz o título de um dos filmes que protagonizou, os diamantes não são eternos para Sean Connery. O actor já tinha sido investigado num caso urbanístico (caso Goldfinger) por conta do complexo Malibú, situado em terrenos onde se situava uma propriedade sua mas que tem, actualmente, 72 imóveis de luxo.

Foram aliás os dados do caso Goldfinger que conduziram à abertura do auto, por se terem aí encontrado uma série de factos que indiciariam outro delito fiscal. Os mesmos não foram inseridos na investigação já em curso porque, como defende o instrutor do auto, “é mais que óbvio que são factos que merecem a urgente actuação do órgão judicial” e porque pode não haver uma relação directa entre os casos.

O “El Mundo” refere que o titular do Tribunal ordena a abertura de uma investigação internacional e que seja declarada a qualidade de suspeitos a Sean Connery e à mulher.

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