Notícia
Schäuble prevê mais um a dois anos de instabilidade nos mercados
O ministro das Finanças alemão acredita que a instabilidade dos mercados financeiros vai durar entre um e dois anos. Em entrevista dada antes da reunião do G-8 disse que "os europeus devem tomar um posição comum tão rápido quanto possível".
18 de Maio de 2012 às 13:09
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Na entrevista que deu à rádio francesa Europe 1, Wolfgang Schable lembrou que a Europa “já conheceu muitas crises” e que acredita que “em 12 a 24 meses veremos uma acalmia dos mercados financeiros”.
A entrevista antecede o início de uma cimeira do G-8, onde se antecipa que os líderes europeus e, em particular, Angela Merkel, enfrentem pressões das suas contrapartes para responder de forma mais activa à crise. Os receios de que a Grécia abandone a Zona Euro ter-se-ão reflectido em perdas de quase quatro biliões de dólares (3,15 biliões de euros), este mês, nos mercados financeiros internacionais, segundo Bloomberg.
“Durante a cimeira do G-8, é muito importante ver que os europeus formem uma posição comum tão cedo quanto possível”, disse Schäuble na entrevista. “Nos últimos anos não temos sido suficientemente rápidos”, acrescentou.
O ministro alemão afirmou querer “que a Grécia fique no euro. Mas isto pressupõe que a Grécia faz o que está do seu lado para promover a economia”. Por outro lado, acrescentou, os responsáveis políticos estão abertos a “todas as sugestões com o objectivo de conseguir maior crescimento”. Mesmo assim, cabe aos políticos gregos explicar a realidade, não fazer falsas promessas”, salientou.
A entrevista antecede o início de uma cimeira do G-8, onde se antecipa que os líderes europeus e, em particular, Angela Merkel, enfrentem pressões das suas contrapartes para responder de forma mais activa à crise. Os receios de que a Grécia abandone a Zona Euro ter-se-ão reflectido em perdas de quase quatro biliões de dólares (3,15 biliões de euros), este mês, nos mercados financeiros internacionais, segundo Bloomberg.
O ministro alemão afirmou querer “que a Grécia fique no euro. Mas isto pressupõe que a Grécia faz o que está do seu lado para promover a economia”. Por outro lado, acrescentou, os responsáveis políticos estão abertos a “todas as sugestões com o objectivo de conseguir maior crescimento”. Mesmo assim, cabe aos políticos gregos explicar a realidade, não fazer falsas promessas”, salientou.