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S&P antecipa recessão suave e passageira na Zona Euro

O FMI antecipa uma queda anual de 0,5%. A agência de "rating" considera que o mais provável é ainda uma estagnação do PIB da Zona Euro.

02 de Fevereiro de 2012 às 11:02
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A Standard & Poor’s anunciou hoje que atribui uma probabilidade de 60% à concretização das suas previsões para a Zona Euro realizadas no fim do ano passado, mantendo como cenário central uma recessão mais suave e passageira do que a antecipada em 24 de Janeiro pelo Fundo Monetário Internacional.

“Achamos que a balança continua a pender para o lado de uma recessão suave e um lento regresso ao crescimento, apesar de os riscos de um resultado mais sombrio não terem ainda diminuído”, refere Jean-Michel Six, economista-chefe da agência de rating responsável pela Europa. “Os países nucleares irão provavelmente abrir o caminho de retorno ao crescimento, com os restantes países membros (do euro) a seguirem desempenhos divergentes”, acrescentou.

São três, segundo a S&P, os factores críticos que nos próximos meses poderão fazer mexer os pratos da balança e decidir o rumo da actividade económica na Zona Euro: o comportamento da procura dos mercados emergentes dirigida aos sectores exportadores da Europa; a reacção dos consumidores europeus às “renovadas incertezas” decorrentes do aumento do desemprego e da crise da dívida soberana; e os resultados dos esforços dos Governos, e especialmente do BCE, para reconquistar a confiança dos investidores.

No final do ano, a S&P reviu em baixa as suas previsões para a Zona Euro, antecipando uma estagnação anual do PIB ao longo deste ano, com a possibilidade de contracções trimestrais, seguida de um crescimento de 1% em 2013.

Se estes números se revelarem optimistas e a Zona Euro mergulhar em terreno negativo, esta circunstância “terá um impacto particularmente adverso em países como Espanha, Portugal e Itália”, frisa a agência.

Os números de Washington são mais sombrios. No espaço de quatro meses, o FMI cortou as suas previsões de crescimento para todas as principais economias do globo. O cenário mais negro é o traçado para a Zona Euro, principal destino das exportações portuguesas, para o qual a instituição liderada por Christine Lagarde calcula um recuo anual do PIB de 0,5%.
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