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Sampaio reitera oposição à guerra no Iraque fora da ONU

O Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, reiterou a sua posição contra o conflito armado no Iraque, sem a aprovação das Nações Unidas (ONU), sublinhando que Portugal não deve afastar a sua atenção dos problemas internos.

19 de Março de 2003 às 20:59
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O Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, reiterou a sua posição contra o conflito armado no Iraque, sem a aprovação das Nações Unidas (ONU), sublinhando que Portugal não deve afastar a sua atenção dos problemas internos.

Jorge Sampaio, numa mensagem ao país, reforçou a sua posição contra a um ataque unilateral dos EUA, considerando-o «um flagrante desrespeito aos direitos humanos».

No entanto, o responsável reforçou que o «Iraque tem a obrigação de respeitar as leis da ONU» e assim proceder ao desarmamento, afirmando que «cabe ao Conselho de Segurança (da ONU) tomar qualquer decisão (...) e é esta a via que respeita a carta das Nações Unidas».

«Foi infelizmente o outro lado que prevaleceu», acrescentou o responsável.

O Presidente República referiu que a sua função é tomar uma posição «e as consequências da guerra afectarão também Portugal» e assim «o dever dos órgãos de soberania é proteger os interesses e as diferentes vertentes da segurança».

Sampaio reiterou que «as Forças Armadas não participarão nem colaborarão nele (ataque ao Golfo Pérsico)», mas Portugal irá facilitar aos aliados a circulação, «foi esse o entendimento que tomei com o primeiro ministro». Durão Barroso já tinha afirmado que, caso necessário, os EUA poderia utilizar a Base das Lajes.

«Devemo-nos manter unidos. As autoridades irão tomas as medidas de segurança», segundo o responsável, acrescentando que «a atenção internacional não nos deve afastar dos nossos problemas».

Segundo as últimas notícias das agências internacionais já começaram os bombardeamentos na região do Golfo Pérsico, a quatro horas do limite dado por George W. Bush, presidente norte-americano, para o presidente iraquiano, Saddam Hussein, abandonar o território com os seus filhos.

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