Notícia
Rompuy: "Não tenho a certeza que vamos superar o problema da Grécia"
Presidente da União Europeia diz que os progressos da Grécia no combate à crise estão a ser insuficientes.
“Não digo que tenho a certeza que vamos superar este problema [da Grécia], pois se o dissesse vocês iriam pensar que era conversa para animar”, afirmou Herman Van Rompuy.
O presidente da União Europeia falava durante uma sessão de perguntas e respostas numa Universidade em Berlim, depois de ter afirmado durante o seu discurso que a Grécia tinha o “dever” de preservar o euro.
Rompuy acrescentou que o Governo grego fez bons progressos no combate à crise, mas “estes são insuficientes”, uma vez que os políticos gregos não têm outra alternativa que não passe por “corrigir os erros feitos pelos seus antecessores”.
“Vai demorar mais tempo do que pensávamos” a resolver o problema da Grécia, afirmou Rompuy, acrescentando que a implementação das medidas para o país reduzir a dívida pública está a ser “mais fraca” do que o necessário.
As declarações de Rompuy foram efectuadas no dia em que persiste o impasse nas negociações entre Atenas e a troika, sobre as reformas e as medidas de austeridade exigidas pela UE e pelo FMI a troco do novo empréstimo, sem o qual Atenas arrisca entrar em “bancarrota” já em Março.
Nicolas Sarkozy e Angela Merkel já tinham esta manhã pressionado o Governo de coligação grego a chegar rapidamente a um entendimento com a troika e com a banca sobre os termos de um segundo empréstimo internacional para evitar a "bancarrota".
As negociações retomam amanhã em Atenas e podem ser decisivas para a Grécia receber uma nova ajuda. De acordo com a Associated Press, o Governo grego já aceitou cortar mais 15 mil postos de trabalho na Função Pública.
O presidente da União Europeia falava durante uma sessão de perguntas e respostas numa Universidade em Berlim, depois de ter afirmado durante o seu discurso que a Grécia tinha o “dever” de preservar o euro.
“Vai demorar mais tempo do que pensávamos” a resolver o problema da Grécia, afirmou Rompuy, acrescentando que a implementação das medidas para o país reduzir a dívida pública está a ser “mais fraca” do que o necessário.
As declarações de Rompuy foram efectuadas no dia em que persiste o impasse nas negociações entre Atenas e a troika, sobre as reformas e as medidas de austeridade exigidas pela UE e pelo FMI a troco do novo empréstimo, sem o qual Atenas arrisca entrar em “bancarrota” já em Março.
Nicolas Sarkozy e Angela Merkel já tinham esta manhã pressionado o Governo de coligação grego a chegar rapidamente a um entendimento com a troika e com a banca sobre os termos de um segundo empréstimo internacional para evitar a "bancarrota".
As negociações retomam amanhã em Atenas e podem ser decisivas para a Grécia receber uma nova ajuda. De acordo com a Associated Press, o Governo grego já aceitou cortar mais 15 mil postos de trabalho na Função Pública.