Notícia
Rio+20: Passos Coelho diz que "falhar não é opção"
Na Cimeira Rio+20, Pedro Passos Coelho, muito elogioso para com o Brasil, rrealçou os progressos feitos em Portugal em torno da economia verde. E enalteceu a preocupação de se preservar os recursos marinhos. Também neste caso, Passos Coelho afirmou que "falhar não é opção".
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho aproveitou o palanque da Cimeira Rio+20 para enaltecer o que se fez em Portugal na economia verde e na azul, as duas que estão em debate no Rio de Janeiro, realçando até alguns dos compromisso feitos nesta cimeira, nomeadamente o Fórum de Alto Nível na área do Ambiente.
"Falhar não é opção". As palavras de Passos Coelho, que foram anteriormente ditas em relação ao memorando de entendimento assinado por Portugal com a troika (a expressão certa nessa ocasião foi "não podemos falhar", foram agora referidas em relação aos desafios para o desenvolvimento sustentável.
"Temos responsabilidade colectiva face às gerações futuras. Falhar não é uma opção", declarou, enaltecendo o "empenho do Brasil para o compromisso" alcançado no Rio de Janeiro que Passos Coelho diz ser "um passo importante na caminhada para o desenvolvimento verdadeiramente sustentável".
"Se estamos todos aqui é porque queremos agir juntos"
E falou do trabalho feito em Portugal. "O processo de descarbonização está avançar robustamente, à luz do Protocolo de Quioto". Deu exemplos: nos últimos anos em média entre 40-50% da electricidade consumida foi produzida com base em fontes de energias renováveis. É o quinto país da União Europeia onde estas fontes têm maior peso na produção energética. Mas deu outros exemplos. O projecto Inovcity, para as cidades, que visa desenvolver redes inteligentes, eficiente energeticamente. Por outro lado, 98% da água é controlada e de boa qualidade. "O uso eficiente deste recurso é de igual modo essencial".
Há, segundo Passos Coelho, "um número crescente de empresas a operar no cluster das renováveis, na gestão resíduos, no sector da água", criando "novos postos trabalho, desenvolvendo tecnologias reputáveis". Portugal tem "várias empresas das mais avançadas a nível mundial na ecoeficiência e ecoinovação, com níveis elevado responsabilidade ambiental e social".
Em relação à economia do mar, neste contexto designada economia azul, Passos Coelho não podia deixar de dizer que Portugal teve um papel importante neste tema, nomeadamente na perspectiva sobre a necessidade de preservação dos recursos marinhos para que o mar seja sustentável, já que é uma fonte de riqueza e suporte de vida do nosso planeta.
Passos Coelho garantiu, ainda, que também no seio da CPLP se tem procurado desenvolver projectos conjuntos em prol da economia verde inclusiva e da economia azul. E Portugal, acrescentou, tem apostado nas ciências marinhas.
Elogiando os esforços portugueses, Passos Coelho aproveitou, no entanto, para pedir acção. E citou o escritor francês François Mauriac: "De nada serve ao homem conquistar a lua, se acaba por perder a terra". E acrescentou: "Os povos esperam não perder a terra" e, por isso, é preciso "coragem e deternminação no caminho a trilhar". No Rio de Janeiro, é de "aproveitar esta oportunidade para delinear novas respostas face aos desafios que humanidade enfrenta".
"Falhar não é opção". As palavras de Passos Coelho, que foram anteriormente ditas em relação ao memorando de entendimento assinado por Portugal com a troika (a expressão certa nessa ocasião foi "não podemos falhar", foram agora referidas em relação aos desafios para o desenvolvimento sustentável.
"Se estamos todos aqui é porque queremos agir juntos"
E falou do trabalho feito em Portugal. "O processo de descarbonização está avançar robustamente, à luz do Protocolo de Quioto". Deu exemplos: nos últimos anos em média entre 40-50% da electricidade consumida foi produzida com base em fontes de energias renováveis. É o quinto país da União Europeia onde estas fontes têm maior peso na produção energética. Mas deu outros exemplos. O projecto Inovcity, para as cidades, que visa desenvolver redes inteligentes, eficiente energeticamente. Por outro lado, 98% da água é controlada e de boa qualidade. "O uso eficiente deste recurso é de igual modo essencial".
Há, segundo Passos Coelho, "um número crescente de empresas a operar no cluster das renováveis, na gestão resíduos, no sector da água", criando "novos postos trabalho, desenvolvendo tecnologias reputáveis". Portugal tem "várias empresas das mais avançadas a nível mundial na ecoeficiência e ecoinovação, com níveis elevado responsabilidade ambiental e social".
Em relação à economia do mar, neste contexto designada economia azul, Passos Coelho não podia deixar de dizer que Portugal teve um papel importante neste tema, nomeadamente na perspectiva sobre a necessidade de preservação dos recursos marinhos para que o mar seja sustentável, já que é uma fonte de riqueza e suporte de vida do nosso planeta.
Passos Coelho garantiu, ainda, que também no seio da CPLP se tem procurado desenvolver projectos conjuntos em prol da economia verde inclusiva e da economia azul. E Portugal, acrescentou, tem apostado nas ciências marinhas.
Elogiando os esforços portugueses, Passos Coelho aproveitou, no entanto, para pedir acção. E citou o escritor francês François Mauriac: "De nada serve ao homem conquistar a lua, se acaba por perder a terra". E acrescentou: "Os povos esperam não perder a terra" e, por isso, é preciso "coragem e deternminação no caminho a trilhar". No Rio de Janeiro, é de "aproveitar esta oportunidade para delinear novas respostas face aos desafios que humanidade enfrenta".