Notícia
Reserva Federal dos EUA expande estímulos para impulsionar emprego e crescimento (act.)
O banco central norte-americano decidiu renovar a Operação Twist, programa cujo objectivo é retirar pressão sobre custos de financiamento, com mais 267 mil milhões de dólares. O objectivo é criar condições para impedir a desaceleração do crescimento.
A Reserva Federal norte-americana decidiu prolongar um dos seus programas de estímulos à economia, com o objectivo principal de impedir o abrandamento económico no país.
A entidade presidida por Ben Bernanke (na foto) decidiu expandir a chamada Operação Twist, cuja validade seria este mês alcançada.
Neste programa, a Fed substitui a dívida de curto prazo por dívida com uma maturidade mais prolongada. Agora, a Fed decidiu expandir o programa gastando mais 267 mil milhões de dólares (211 mil milhões de euros) nestas operações até ao final do ano.
A expectativa de que a Operação Twist fosse reforçada, para ajudar a sustentar o crescimento económico e combater os sinais de que a economia norte-americana está a desacelerar, tinha já sustentado as bolsas na Europa. Agora, essa renovação foi confirmada.
Tal como cita a Bloomberg, a continuação desta operação de flexibilização quantitativa deverá, segundo o comunicado do Comité de Operações no Mercado Aberto - que reúne os presidentes das Feds dos EUA -, “pressionar as taxas de juro de longo prazo e ajudar as condições financeiras mais acomodatícias”. A pressão sobre as taxas de juro de longo prazo acontece porque o programa prolonga a maturidade média dos activos detidos pela Fed.
EUA preparado para mais acção
Como tem sido antecipado, o banco central poderá estar a “conservar” outras medidas mais fortes, como um eventual terceiro plano de “quantitative easing”, ou seja, de medidas de flexibilização quantitativa, para a hipótese de um agravamento da situação económica mundial ou da própria crise da dívida europeia. "As restrições nos mercados financeiros globais continuam a significar riscos negativos para as perspectivas económicas", indica o documento hoje divulgado.
No comunicado do Comité de Operações do Mercado Aberto, é assinalado que a entidade “está preparada para assumir uma maior acção como apropriada para promover uma recuperação económica mais forte e melhoria sustentada nas condições do mercado de trabalho num contexto de estabilidade de preço”.
A ideia de que as condições económicas continuam a justificar a manutenção de taxas de juro “expecionalmente baixas” até ao final de 2014, como tem sido defendido pela Fed há já vários meses, mantém-se.
O documento recebeu o voto negativo de um dos seus membros, Jeffrey Lacker, governador da Fed de Richmond. Lacker tem vindo a afirmar que as condições económicas justifiquem os níveis excepcionalmente baixos para as taxas de juro até ao final de 2014.
(Notícia actualizada às 18h37)
A entidade presidida por Ben Bernanke (na foto) decidiu expandir a chamada Operação Twist, cuja validade seria este mês alcançada.
Neste programa, a Fed substitui a dívida de curto prazo por dívida com uma maturidade mais prolongada. Agora, a Fed decidiu expandir o programa gastando mais 267 mil milhões de dólares (211 mil milhões de euros) nestas operações até ao final do ano.
A expectativa de que a Operação Twist fosse reforçada, para ajudar a sustentar o crescimento económico e combater os sinais de que a economia norte-americana está a desacelerar, tinha já sustentado as bolsas na Europa. Agora, essa renovação foi confirmada.
Tal como cita a Bloomberg, a continuação desta operação de flexibilização quantitativa deverá, segundo o comunicado do Comité de Operações no Mercado Aberto - que reúne os presidentes das Feds dos EUA -, “pressionar as taxas de juro de longo prazo e ajudar as condições financeiras mais acomodatícias”. A pressão sobre as taxas de juro de longo prazo acontece porque o programa prolonga a maturidade média dos activos detidos pela Fed.
EUA preparado para mais acção
No comunicado do Comité de Operações do Mercado Aberto, é assinalado que a entidade “está preparada para assumir uma maior acção como apropriada para promover uma recuperação económica mais forte e melhoria sustentada nas condições do mercado de trabalho num contexto de estabilidade de preço”.
A ideia de que as condições económicas continuam a justificar a manutenção de taxas de juro “expecionalmente baixas” até ao final de 2014, como tem sido defendido pela Fed há já vários meses, mantém-se.
O documento recebeu o voto negativo de um dos seus membros, Jeffrey Lacker, governador da Fed de Richmond. Lacker tem vindo a afirmar que as condições económicas justifiquem os níveis excepcionalmente baixos para as taxas de juro até ao final de 2014.
(Notícia actualizada às 18h37)