As rendibilidades a 12 meses nas principais categorias de fundos de acções melhoraram no mês de Maio, acompanhando a recuperação que a generalidade dos mercados (com excepção para Lisboa) registaram no período.

Apesar da praça portuguesa ter sido a única das europeias a terminar o mês em queda, os fundos de acções nacionais não se ressentiram da situação, conseguindo apresentar actualmente uma rendibilidade média de 14,25% referente aos últimos 12 meses, enquanto no final de Abril esse valor se situava nos 9,77%, de acordo com dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

Num mês em que as atenções dos investidores estiveram centradas nos referendos ao tratado da Constituição europeia em França e na Holanda e em que os gestores de fundos revelaram ter baixado a exposição aos activos europeus, os fundos de acções da União Europeia, Suíça e Noruega conseguiram apresentar uma rendibilidade média a 12 meses de 12,91%, o que representa um crescimento face à rendibilidade média de 5,46% no final de Abril.

No que diz respeito aos fundos de acções da América do Norte, a recuperação no último mês fez com que a rendibilidade média a 12 meses subisse dos -2,9% para os 7,87%. Na categoria de outros fundos de acções internacionais registou-se um forte crescimento, com a rendibilidade no final de Maio a ser, em média, de 10,65%, contra os 0,28% que apresentava no fim do mês de Abril.

Em relação aos fundos de obrigações, as alterações a nível de rendibilidade foram reduzidas, com excepção para os fundos de obrigações de taxa fixa internacionais, que apresentavam no final de Maio uma rendibilidade de 10,31% contra 6,35% na última semana de Abril.

Banif Acções Portugal lidera. Dentro da categoria dos fundos de acções nacionais, o fundo que fechou o mês de Maio na liderança no que toca à rendibilidade a 12 meses foi o Banif Acções Portugal, com um valor de 16,21%, seguido pelo Santander Acções Portugal, que apresentou uma rendibilidade de 15,97%.

Em termos de rendibilidade efectiva desde o início do ano aliderança é conseguida pelo Postal Acções, que apresenta um retorno de 4,27%, contra os 4,20% do Caixagest Acções Portugal e os 4,08% apresentados pelo Banif Acções Portugal.