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Rehn: Ajuda à Grécia depende da aprovação de novas medidas de austeridade

A União Europeia (UE), pela voz do seu comissário para os Assuntos Económicos, alertou a Grécia de que só aprovará a próxima tranche da ajuda se o país votar a favor das novas medidas de austeridade.

20 de Junho de 2011 às 09:44
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No âmbito da ajuda externa aprovada há um ano, a Grécia deveria receber no início de Julho uma parte deste pacote, no valor de 12 mil milhões de euros. Este dinheiro é essencial para o país pagar empréstimos que atingem agora a maturidade e o Governo já avisou que, caso não receba esta tranche, poderá entrar em incumprimento.

No entanto, Olli Renh, comissário Europeu para os Assuntos Económicos, afirmou esta manhã que a União Europeia só "libertará" esta tranche se o parlamento grego aprovar as novas medidas de austeridade.

Antes disso, o parlamento grego irá votar uma moção de confiança ao governo. A votação terá lugar amanhã e ocorre alguns dias após o primeiro-ministro, George Papandreou, ter sido forçado a remodelar o seu gabinete.

"Para aprovarmos a próxima tranche, temos que ter a certeza que o parlamento grego vai aprovar a moção de confiança e apoiar o plano de austeridade. Assim, a nossa decisão fica adiada para o início de Julho", confirmou o ministro das Finanças belga, Didier Reynders, citado pelo "Athens News".

Nessa altura, deverá também ser debatido o novo pacote de ajuda ao país. Ainda não se conhecem detalhes sobre a nova ajuda mas sabe-se que esta vai incluir uma contribuição "substancial" dos investidores privados. O mesmo foi confirmado ontem pelo Eurogrupo (num comunicado emitido após a reunião de domingo no Luxemburgo) e esta manhã pelo ministro das Finanças alemão.

De acordo com o "Athens News", que cita fontes da Zona Euro em declarações à Reuters, a ajuda poderá totalizar 120 mil milhões de euros: 60 mil milhões de euros de novos empréstimos da UE e do FMI; 30 mil milhões de euros do sector privado e 30 mil milhões de euros das privatizações.
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