Notícia
Receitas de Angola com petróleo podem facilitar pagamento a construtoras
As reservas de moeda estrangeira detidas por Angola cresceram 5,1% no mês de Julho e poderão facilitar o pagamento de dívidas do país às construtoras.
16 de Agosto de 2011 às 18:41
As reservas de moeda estrangeira que Angola detém cresceram 5,1% para 22,6 mil milhões de dólares (15,75 mil milhões de euros), refere a Bloomberg que cita um documento do Banco Nacional de Angola.
Um aumento que poderá facilitar o pagamento de dívidas às construtoras, segundo a analista Susasna Santos do BPI disse à Bloomberg.
A notícia surge depois de ter o país ter adiado a sua primeira emissão de dívida nos mercados internacionais por não ter “dificuldades de tesouraria”, disse o ministro de Estado, Carlos Feijó, no dia 27 de Julho, citado pela agência noticiosa norte-americana.
No passado, o país que é o segundo maior produtor petrolífero da África subsariana, foi lento a liquidar dívidas com as construtoras presentes no país. Foi o que aconteceu em 2010, quando a queda dos preços do petróleo levou as reservas de moeda estrangeira do país a saldarem-se em 12 mil milhões de dólares, sendo esse um dos motivos que levou o país a diferir alguns pagamento às construtoras.
Este aumento das reservas de moeda estrangeira pode facilitar a redução da dívida do país para com as construtoras que operam no país, refere Susana Santos do BPI, à Bloomberg.
“Angola agora tem uma posição financeira muito confortável em termos de reservas próprias”, disse Susana Santos. O país deve 2,7 mil milhões de dólares às empresas de construção, referiu o ministro das Finanças Carlos Alberto Lopes no dia 28 de Julho. No ano passado, a dívida era de cerca de dois mil milhões de euros.
Hoje as acções da Mota-Engil valorizaram 3,07% para 1,241 euros, levando a construtora que está presente no mercado angolano a acumular uma valorização de 8,7% nas cinco sessões que terminaram hoje.
Um aumento que poderá facilitar o pagamento de dívidas às construtoras, segundo a analista Susasna Santos do BPI disse à Bloomberg.
No passado, o país que é o segundo maior produtor petrolífero da África subsariana, foi lento a liquidar dívidas com as construtoras presentes no país. Foi o que aconteceu em 2010, quando a queda dos preços do petróleo levou as reservas de moeda estrangeira do país a saldarem-se em 12 mil milhões de dólares, sendo esse um dos motivos que levou o país a diferir alguns pagamento às construtoras.
Este aumento das reservas de moeda estrangeira pode facilitar a redução da dívida do país para com as construtoras que operam no país, refere Susana Santos do BPI, à Bloomberg.
“Angola agora tem uma posição financeira muito confortável em termos de reservas próprias”, disse Susana Santos. O país deve 2,7 mil milhões de dólares às empresas de construção, referiu o ministro das Finanças Carlos Alberto Lopes no dia 28 de Julho. No ano passado, a dívida era de cerca de dois mil milhões de euros.
Hoje as acções da Mota-Engil valorizaram 3,07% para 1,241 euros, levando a construtora que está presente no mercado angolano a acumular uma valorização de 8,7% nas cinco sessões que terminaram hoje.