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Reabilitação urbana precisa de trabalhadores mas sindicato alerta para baixos salários

O Sindicato da Construção alertou este sábado para a necessidade de contratar 100.000 trabalhadores para o sector, devido ao crescimento da reabilitação urbana, mas lembra que devido aos baixos salários será "muito difícil" o regresso dos que saíram do país.

Bruno Simão/Negócios
Lusa 20 de Maio de 2017 às 14:01

"Nos últimos anos saíram de Portugal cerca de 250 mil trabalhadores da construção. Se a reabilitação urbana avançar em todo o país, como está a acontecer na cidade do Porto e de Lisboa, é muito difícil que os trabalhadores que saíram do país, regressem", refere o Sindicato da Construção em comunicado.

 

E prossegue: "Na Alemanha, França, Holanda e Bélgica os operários qualificados ganham quatro vezes mais do que em Portugal".

 

O sindicato exemplifica que "um carpinteiro em Portugal, com o aumento do salário mínimo nacional passou a ter um salário igual a um operário não qualificado (557 euros)".

Segundo o Sindicato da Construção, "dada esta triste realidade", e como todos os dias saem trabalhadores da construção para fora de Portugal, não se perspectiva que seja fácil resolver este problema.

 

Neste sentido, esclarece, quando se diz que o sector precisa de trabalhadores especializados de várias profissões, "as associações patronais do sector da construção devem, em conjunto, com o sindicato discutir salários compatíveis".

 

"É uma vergonha dizer-se que estamos numa União Europeia quando um carpinteiro alemão ganha 3.800 euros por mês e um português ganha o salário mínimo nacional".

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