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Rangel apresenta candidatura de "ruptura" para "libertar o futuro"

Paulo Rangel apresentou esta noite a candidatura à liderança do PSD, que pretende ser de "ruptura", porque mudar já não basta para "libertar o futuro" que se encontra "sequestrado, cativo e aprisionado". O eurodeputado disse ainda que a candidatura visa retomar aos portugueses a "esperança, o último direito que os socialistas nos retiraram".

10 de Fevereiro de 2010 às 20:22
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Paulo Rangel apresentou esta noite a candidatura à liderança do PSD, que pretende ser de “ruptura”, porque mudar já não basta para “libertar o futuro” que se encontra “sequestrado, cativo, aprisionado”. O eurodeputado disse ainda que a candidatura visa retomar aos portugueses a “esperança, os último direito que os socialistas nos retiraram”.

Na apresentação da candidatura que fez esta noite no Hotel Tivoli em Lisboa, Rangel fez um discurso que durou mais de 10 minutos, onde as palavras ruptura, libertar e futuro foram as mais pronunciadas .

Começou por fazer um retrato do país, afirmando que “Portugal vive hoje circunstâncias excepcionais, quase dramáticas e que infelizmente vão perdurar muito tempo”

“A autoridade, o prestígio, a confiança nas instituições políticas, designadamente no governo, tem vindo a degradar-se nos últimos dias”, disse Rangel, acrescentando que “até o poder judicial suscita menos confiança”.

Considerou depois que a “história do PSD fez-se do chamamento das gerações, que em cada momento são capazes de levar a cabo as rupturas necessárias”

Afirmando que “o PSD é o partido da ruptura”, o eurodeputado afirma que já não é necessário apenas “libertar o país”, mas sim “libertar o futuro”, que se encontra “sequestrado, cativo, aprisionado”.

É necessário um “Governo de ruptura, que queira salvar as gerações futuras” e seja capaz de “criar condições para libertar o futuro dos encargos assumidos”, conseguindo “reduzir o défice e o endividamento” e ao mesmo tempo “promover os grandes valores da escola”.

Para Rangel, a “ruptura tem que chegar à justiça” e “passa por novo equilíbrio social e até territorial”, que seja “implacável com a fraude e o desperdício”.

“Já não basta mudar. É preciso romper”

Rangel começou depois por explicar os motivos da sua candidatura, reconhecendo que há três meses tinha anunciado que “não pretendia ser candidatado à liderança do PSD”.

A candidatura deve-se ao “apelo moral e dever cívico” que surge “no quadro das circunstâncias excepcionais e que se revelaram com uma velocidade perturbante nos últimos três meses”.

“Candidato-me com sentido de serviço por estar convicto de que raras vezes foi tão necessária uma ruptura com 15 anos de governos socialistas”, que atiraram Portugal para “para o abismo de um pais endividado”.

Uma situação que “não pode continuar” e necessita de uma “ruptura”, pois “já não basta mudar. É preciso romper”.

Considerou que a sua candidatura representa um projecto “de ruptura política”, que pretende primeiro chegar aos militantes, depois aos simpatizantes e a todos os portugueses.

“Não se trata de uma candidatura preparada. Não foi inspirada. É uma candidatura desprendida, aberta a todas porque solidária” e sem um exército por trás.

“É preciso fazer uma ruptura e refundar a política em Portugal. Restabelecer a dignidade das nossas instituições”, pelo que pretende ser uma “oposição firme e inabalável ao Governo socialista.

Avisou que “não alinhará em consensos moles” e “não contribuirá para o apodrecimento das instituições”

“Somos desgraçadamente um país sem esperança”, sendo este o “último direito que os socialistas nos retiraram”.

“É possível transformar Portugal. Nós, a partir do PSD, vamos libertar o futuro”, reforçou.

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