O presidente do Conselho Económico e Social considera que a Segurança Social continua muito dependente de contribuições dos trabalhadores e defende que os rendimentos do capital, como as mais-valias imobiliárias e os dividendos, deviam ser um dos principais contribuintes do sistema.

Só assim, defende, é possível levar a protecção social a todas as franjas da população, incluindo os desempregados que actualmente não têm direito ao subsídio. Alfredo Bruto da Costa diz ainda que a crise económica veio evidenciar ainda mais a necessidade desta mudança e que esta é uma oportunidade de ouro para alterar o financiamento da Segurança Social em Portugal.