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"Parto para estas eleições com um espírito de vitória"

O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje que parte para as próximas eleições legislativas "com um espírito de vitória" e com a certeza de a "merecer". E pediu aos portugueses condições para governar porque "saímos da recessão mas estamos longe de sair da crise", disse logo no início da entrevista.

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O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje que parte para as próximas eleições legislativas "com um espírito de vitória" e com a certeza de a "merecer". E pediu aos portugueses condições para governar porque "saímos da recessão mas estamos longe de sair da crise", disse logo no início da entrevista.


"Parto com espírito de vitória, tenho a certeza de merecer esta vitória. Deve ser com este espírito que um líder político se apresenta ao eleitorado”, disse Sócrates em entrevista à RTP.

"Espero que os portugueses me dêem condições para governar nas actuais circunstâncias difíceis", acrescentou quando questionado por Judite de Sousa sobre o que faria se não conseguir a maior absoluta.

"Saímos da recessão mas estamos longe de sair da crise", afirmou Sócrates logo no inicio da entrevista.

O candidato socialista garantiu ter “a melhor resposta para vencer a crise e modernizar o país” e rejeitou antecipar uma eventual derrota. “Não me entretenho a antecipar cenários nem perco tempo com isso”.

Sobre se estas eleições são uma escolha entre programa ou pessoas, Sócrates respondeu “as duas coisas”, sublinhando que será “uma escolha entre duas atitudes”. “A dra. Manuela Ferreira Leite tem acentuado muito a descrença e o pessimismo”, disse.

“Diferenciam-nos situações de vivência e de valores políticos, temos visões diferentes do mundo”, resumiu Sócrates, comparando-se à presidente do PSD e acusando-a de ter “valores políticos ultrapassados e que não correspondem ao Portugal moderno”. Sobre a conjuntura económica do país, o secretário-geral do PS frisou ainda que “nos últimos dias tem sido claro” que o país está a melhorar – “visível com as fábricas a chamarem os trabalhadores e a aumentar a produção”.

“Tivemos um crescimento, pequeno, mas um crescimento. Os índices de confiança estão a subir e é preciso puxar pelos portugueses”, sustentou, apesar de reconhecer que “estamos longe de sair da crise”.

“Os portugueses sabem que as coisas estão a melhorar”, concluiu, salvaguardando que o desemprego em Portugal está abaixo da média comunitária.

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