Notícia
IL: "Queremos um Estado mais pequeno, mas mais profissional, rigoroso e capaz"
João Cotrim Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal, diz que é preciso introduzir avaliações na Administração Pública de uma forma sistemática, assim como as progressões baseadas nessas avaliações.
10 de Julho de 2022 às 20:27
O presidente da Iniciativa Liberal (IL) defendeu este domingo que pretende ter um Estado mais pequeno, mas também mais competente e capaz de responder aos problemas, sendo necessário atribuir reconhecimento e condições de trabalho à função pública.
"Queremos ter um Estado mais pequeno, mais profissional, mais rigoroso, mais capaz de responder aos problemas. Mas, ao ser mais pequeno, tem de ser bastante mais capaz, bastante mais competente, o que implica dar a toda a função pública, a começar pelos funcionários públicos, o reconhecimento e as condições de trabalho que até aqui não tiveram", destacou.
No final do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal, que decorreu em Coimbra, João Cotrim de Figueiredo sublinhou aos jornalistas que para tal é necessário voltar a introduzir as avaliações de uma forma sistemática, assim como as progressões baseadas nessas avaliações.
"É preciso voltar a ter um espaço e recursos para reconhecer o trabalho, recompensar devidamente o trabalho dessas pessoas. Sem isso, não podemos ter uma administração pública competente e não podemos ter um país a funcionar como deve ser", acrescentou.
De acordo com o líder da Iniciativa Liberal, que tem criticado o PS "pela incompetência de gerir a coisa pública e os serviços públicos em particular", apontou que esta é uma das reformas estruturais a levar a cabo em Portugal.
No seu entender, também os incêndios que estão a assolar o país, "só podem ser prevenidos com uma administração pública devidamente capaz, com pessoas capazes de tomar decisões a tempo e sem medo de gerir a agenda política e mediática, sem estar sempre com medo de como vão ser vistas as decisões que estão a ser tomadas".
"O que me parece é que no caso dos incêndios só se reage depois das tragédias acontecerem e para prevenir danos eleitorais ou mediáticos maiores. Esta não é a altura de contar espingardas, é altura de agir e prevenir todos os danos que possam ser prevenidos, mas se houver responsabilidades políticas a sacar, cá estaremos posteriormente para o fazer", alertou.
Aos jornalistas, o líder da IL disse ainda que também na saúde "falta fazer quase tudo", sendo esta também uma das "reformas estruturais essenciais".
"Enquanto o sistema não tiver os recursos, não só os públicos, mas sociais e privados ao dispor, este problema não se vai resolver", destacou.
Outros dos serviços públicos que "está o caos" é a Educação.
"Aviso já que vai abrir o ano letivo num autêntico caos, com falta de professores de quase todos os setores no ensino secundário. Atrevo-me a dizer que vamos ter mais de 100 mil alunos sem quadro de professores completo", sustentou.
Para João Cotrim de Figueiredo, o PS "é claramente incompetente".
"Só gere para a agenda mediática, só gere para tentar manter-se no poder e quem acaba por pagar a carga fiscal mais alta de sempre, e tem os serviços públicos mais baixos de sempre, são os portugueses", conclui.
O 23.º Conselho Nacional dos liberais, que decorre durante o dia de hoje em Coimbra, teve em agenda "a análise da situação política, com o foco no tema 'Portugal: a urgência de reformas estruturais e a convergência europeia'".
"Queremos ter um Estado mais pequeno, mais profissional, mais rigoroso, mais capaz de responder aos problemas. Mas, ao ser mais pequeno, tem de ser bastante mais capaz, bastante mais competente, o que implica dar a toda a função pública, a começar pelos funcionários públicos, o reconhecimento e as condições de trabalho que até aqui não tiveram", destacou.
"É preciso voltar a ter um espaço e recursos para reconhecer o trabalho, recompensar devidamente o trabalho dessas pessoas. Sem isso, não podemos ter uma administração pública competente e não podemos ter um país a funcionar como deve ser", acrescentou.
De acordo com o líder da Iniciativa Liberal, que tem criticado o PS "pela incompetência de gerir a coisa pública e os serviços públicos em particular", apontou que esta é uma das reformas estruturais a levar a cabo em Portugal.
No seu entender, também os incêndios que estão a assolar o país, "só podem ser prevenidos com uma administração pública devidamente capaz, com pessoas capazes de tomar decisões a tempo e sem medo de gerir a agenda política e mediática, sem estar sempre com medo de como vão ser vistas as decisões que estão a ser tomadas".
"O que me parece é que no caso dos incêndios só se reage depois das tragédias acontecerem e para prevenir danos eleitorais ou mediáticos maiores. Esta não é a altura de contar espingardas, é altura de agir e prevenir todos os danos que possam ser prevenidos, mas se houver responsabilidades políticas a sacar, cá estaremos posteriormente para o fazer", alertou.
Aos jornalistas, o líder da IL disse ainda que também na saúde "falta fazer quase tudo", sendo esta também uma das "reformas estruturais essenciais".
"Enquanto o sistema não tiver os recursos, não só os públicos, mas sociais e privados ao dispor, este problema não se vai resolver", destacou.
Outros dos serviços públicos que "está o caos" é a Educação.
"Aviso já que vai abrir o ano letivo num autêntico caos, com falta de professores de quase todos os setores no ensino secundário. Atrevo-me a dizer que vamos ter mais de 100 mil alunos sem quadro de professores completo", sustentou.
Para João Cotrim de Figueiredo, o PS "é claramente incompetente".
"Só gere para a agenda mediática, só gere para tentar manter-se no poder e quem acaba por pagar a carga fiscal mais alta de sempre, e tem os serviços públicos mais baixos de sempre, são os portugueses", conclui.
O 23.º Conselho Nacional dos liberais, que decorre durante o dia de hoje em Coimbra, teve em agenda "a análise da situação política, com o foco no tema 'Portugal: a urgência de reformas estruturais e a convergência europeia'".