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PSD: Execução orçamental mostra que situação financeira está "controlada"

O líder da bancada parlamentar do PSD, Luís Montenegro, considera que os dados da execução orçamental mostram que a situação financeira orçamental portuguesa está "absolutamente controlada".

25 de Agosto de 2015 às 19:20
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"Mais uma vez se comprova que com o desenrolar do ano e de todos os indicadores de recuperação económica do país, cada vez mais os portugueses recebem estes dados da execução orçamental com muita tranquilidade porque a situação financeira e orçamental de Portugal está absolutamente controlada dentro dos parâmetros que estavam previstos no Orçamento do Estado", afirmou esta terça-feira, 25 de Agosto, o dirigente social-democrata após serem conhecidos os dados da execução orçamental dos primeiros sete meses do ano.


A Direcção Geral do Orçamento revelou esta terça-feira que até Julho o défice orçamental fixou-se nos 5.420,3 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 423,8 milhões face ao mesmo período do ano passado, quando se consideram universos comparáveis. O comunicado do Ministério das Finanças aos valores da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) sublinha que essa melhoria beneficiou de uma redução de 380 milhões de euros da despesa pública.


"No mesmo período, o défice primário foi de 624,5 milhões de euros o que traduz uma melhoria de 455,8 milhões de euros face ao ano anterior", pode ler-se no mesmo comunicado.


Olhando apenas para o Estado, a receita fiscal avançou 4,9% até Julho, ascendendo agora aos 20.874 milhões de euros. O Governo nota que esta variação está em linha com o seu objectivo de receita fiscal para a totalidade do ano. O Executivo conseguiu arrecadar mais 2,9% de impostos directos e mais 6,5% de impostos indirectos, com destaque para a receita líquida de IVA.


"Creio que é um dado muito relevante, podermos comprovar que do lado da receita o comportamento tem sido muito positivo, quer do lado das pessoas singulares, quer do lado das empresas", referiu Luís Montenegro, acrescentando que estes resultados tornam possível devolver aos portugueses "cerca de 25% da sobretaxa extraordinária em sede de IRS".


O parlamentar referiu ainda que será possível "cumprir mais uma vez as metas" propostas "no final do ano, e pela primeira vez desde o 25 de Abril [de 1974] atingir um défice inferior 
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