Notícia
PS acusa PSD de fazer 'flic-flac' nas alterações à carreira dos técnicos de diagnóstico
As mudanças na carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, aprovadas hoje em comissão parlamentar contra a vontade do PS, foi o tema escolhido pelo BE para uma declaração política no plenário da Assembleia da República.
21 de Abril de 2021 às 19:47
O BE espera que o PS não tente uma outra "dramatização" para impedir as alterações à carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica aprovadas em comissão, e os socialistas acusam o PSD de fazer um "flic-flac".
As mudanças na carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, aprovadas hoje em comissão parlamentar contra a vontade do PS, foi o tema escolhido pelo BE para uma declaração política no plenário da Assembleia da República.
"O processo está perto de ser concluído e com bons resultados. Só se lamenta que o PS se tenha mantido obstinadamente contra qualquer melhoria das condições dadas aos TSDT [Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica]. Obstinadamente contra qualquer valorização, qualquer reconhecimento, qualquer melhoria, mesmo a mínima. Foi uma tentativa de força de bloqueio em todo este processo", acusou o deputado do BE Moisés Ferreira.
O bloquista considerou que estes técnicos "merecem muito mais do que a carreira que o Governo tentou impor unilateralmente".
"Depois da guerra que o PS e o Governo tentaram abrir para impedir o aumento de apoio social a quem mais precisa em plena crise social, aquilo que se espera é não termos que assistir ao mesmo Governo e ao mesmo PS a intentar uma nova dramatização para tentar impedir o investimento nos profissionais de saúde no exato momento em que eles demonstram ser mais importantes para o país", afirmou.
A resposta do PS veio, nos pedidos de esclarecimento, pela voz da deputada Alexandra Tavares de Moura, que começou por referir que "a alteração à carreira do TSDT, assim como outras, foi responsabilidade do Governo do PS".
"O PS é sensível e demonstrou-o de forma clara à iniciativa apresentada pelos cidadãos, mas essa razão não pode ser razão suficiente para quebrar a linha, a regra de que estas matérias se tratam em sede de concertação social, num diálogo que se quer permanente, ativo e vivo com os sindicatos", argumentou.
As críticas da socialista foram dirigidas diretamente para a bancada social-democrata.
"Foi o PSD que fez um 'flic-flac' e, apesar de ter dito durante as audições que era matéria da concertação social e da responsabilidade do Governo, afinal aprovaria estas alterações", condenou.
Alexandra Tavares de Moura considerou que o PSD julga que "fez um brilharete junto dos TSDT", mas considerou que "a memória não pode ser curta" porque no programa eleitoral social-democrata não encontrou "nenhuma palavra sobre estas matérias".
"Para nós o resultado é claro: é o resultado da democracia a funcionar, mas cá estaremos todos para assumir as nossas responsabilidades", atirou.
O PSD, que interveio antes do PS, explicou, através da deputada Carla Borges, que depois de ter ouvido diversas entidades em sede do grupo de trabalho, constatou que existia "uma profunda injustiça criada com a forma como a criação da carreira de técnicos superiores de diagnostico e terapêutica e a sua transição foi legislada" e por isso "deveria ser corrigida".
Assim, o PSD apresentou uma proposta de alteração à iniciativa de cidadãos "propondo a correção de alguns aspetos desta carreira de modo a minimizar os efeitos nefastos criados", acrescentou.
De acordo com a edição online do Expresso de hoje, os deputados da oposição mudaram a carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica e aumentaram a tabela salarial contra a vontade do PS, dizendo o Governo que o parlamento legislou fora da sua competência e que tem de haver negociação com os sindicatos.
As mudanças na carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, aprovadas hoje em comissão parlamentar contra a vontade do PS, foi o tema escolhido pelo BE para uma declaração política no plenário da Assembleia da República.
O bloquista considerou que estes técnicos "merecem muito mais do que a carreira que o Governo tentou impor unilateralmente".
"Depois da guerra que o PS e o Governo tentaram abrir para impedir o aumento de apoio social a quem mais precisa em plena crise social, aquilo que se espera é não termos que assistir ao mesmo Governo e ao mesmo PS a intentar uma nova dramatização para tentar impedir o investimento nos profissionais de saúde no exato momento em que eles demonstram ser mais importantes para o país", afirmou.
A resposta do PS veio, nos pedidos de esclarecimento, pela voz da deputada Alexandra Tavares de Moura, que começou por referir que "a alteração à carreira do TSDT, assim como outras, foi responsabilidade do Governo do PS".
"O PS é sensível e demonstrou-o de forma clara à iniciativa apresentada pelos cidadãos, mas essa razão não pode ser razão suficiente para quebrar a linha, a regra de que estas matérias se tratam em sede de concertação social, num diálogo que se quer permanente, ativo e vivo com os sindicatos", argumentou.
As críticas da socialista foram dirigidas diretamente para a bancada social-democrata.
"Foi o PSD que fez um 'flic-flac' e, apesar de ter dito durante as audições que era matéria da concertação social e da responsabilidade do Governo, afinal aprovaria estas alterações", condenou.
Alexandra Tavares de Moura considerou que o PSD julga que "fez um brilharete junto dos TSDT", mas considerou que "a memória não pode ser curta" porque no programa eleitoral social-democrata não encontrou "nenhuma palavra sobre estas matérias".
"Para nós o resultado é claro: é o resultado da democracia a funcionar, mas cá estaremos todos para assumir as nossas responsabilidades", atirou.
O PSD, que interveio antes do PS, explicou, através da deputada Carla Borges, que depois de ter ouvido diversas entidades em sede do grupo de trabalho, constatou que existia "uma profunda injustiça criada com a forma como a criação da carreira de técnicos superiores de diagnostico e terapêutica e a sua transição foi legislada" e por isso "deveria ser corrigida".
Assim, o PSD apresentou uma proposta de alteração à iniciativa de cidadãos "propondo a correção de alguns aspetos desta carreira de modo a minimizar os efeitos nefastos criados", acrescentou.
De acordo com a edição online do Expresso de hoje, os deputados da oposição mudaram a carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica e aumentaram a tabela salarial contra a vontade do PS, dizendo o Governo que o parlamento legislou fora da sua competência e que tem de haver negociação com os sindicatos.