Notícia
Provopoulos incita Grécia a exceder objectivos para ganhar confiança dos investidores
O governador do Banco da Grécia, George Provopoulos, incitou o governo grego a exceder os seus objectivos de cortes orçamentais para voltar a captar a confiança dos investidores no país endividado.
27 de Julho de 2011 às 13:31
O segundo pacote de ajuda financeira da União Europeia à Grécia fornece “um espaço para respirar” que deverá ser utilizado “não só para voltar a pôr o programa em funcionamento, mas para ir além dos objectivos do programa”, disse Provopoulos numa entrevista que deu em Atenas ontem, citado pela Bloomberg.
“Se fizermos isso, e certamente podemos fazê-lo, iremos ajudar a inverter a psicologia do mercado”, explicou o governador.
George Provopoulos prosseguiu e analisou que “irá levar algum tempo para a Grécia ultrapassar os seus problemas”.
“Os nossos parceiros europeus deram-nos um benefício extra em fornecer-nos um novo pacote de ajuda. Agora, a bola está do nosso lado e temos de trabalhar muito, de facto mais arduamente a partir de agora”, acrescentou Provopoulos.
O governador do Banco Central da Grécia referiu que o governo “iria ser bem sucedido na plena implementação do programa”, e que o país iria recuperar o acesso aos mercados da dívida “mais cedo ou mais tarde”.
Provopoulos reforçou a capacidade da Grécia para ultrapassar os objectivos orçamentais.
Relativamente à taxa de juro definida pelo BCE, de 1,5%, o governador considera que é apropriada. “O BCE irá actuar se for necessário conter a inflação”, refere Provopoulos, acrescentando que a política monetária do BCE continua muito acomodatícia.
“Se fizermos isso, e certamente podemos fazê-lo, iremos ajudar a inverter a psicologia do mercado”, explicou o governador.
“Os nossos parceiros europeus deram-nos um benefício extra em fornecer-nos um novo pacote de ajuda. Agora, a bola está do nosso lado e temos de trabalhar muito, de facto mais arduamente a partir de agora”, acrescentou Provopoulos.
O governador do Banco Central da Grécia referiu que o governo “iria ser bem sucedido na plena implementação do programa”, e que o país iria recuperar o acesso aos mercados da dívida “mais cedo ou mais tarde”.
Provopoulos reforçou a capacidade da Grécia para ultrapassar os objectivos orçamentais.
Relativamente à taxa de juro definida pelo BCE, de 1,5%, o governador considera que é apropriada. “O BCE irá actuar se for necessário conter a inflação”, refere Provopoulos, acrescentando que a política monetária do BCE continua muito acomodatícia.