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Proteccionismo nos EUA leva Brasil e Argentina a aproximarem-se do México

Os presidentes do Brasil, Michel Temer, e da Argentina, Mauricio Macri, sinalizaram hoje que buscarão uma aproximação com o México e demais países da América Latina para lidar com as incertezas trazidas pelo novo Governo dos Estados Unidos.

Mauricio Macri: O antigo autarca de Buenos Aires, capital da Argentina, chegou à Presidência da República, depois de bater nas eleições o candidato apoiado por Cristina Kirchner.
07 de Fevereiro de 2017 às 18:46
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O chefe de Estado argentino, que dirige temporariamente o Mercosul (bloco de livre comércio fundado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) disse numa visita oficial a Brasília que ele e Michel Temer discutiram uma aproximação com blocos comerciais da região e o México. 

 

"Trabalhamos por uma aproximação [do Mercosul] com a Aliança do Pacífico e também com o México (...) Desejamos que nesta mudança de cenário o México comece a olhar para o sul com maior decisão. Falei com o Presidente [Enrique] Peña Nieto para saber como estão as coisas e disse a ele que estamos abertos para aprofundar o diálogo e cooperar", frisou Mauricio Macri (na foto).

 

O Presidente brasileiro, por sua vez, aproveitou para anunciar acordos de cooperação com a Argentina e comentou que os dois países têm hoje o mesmo desafio de "promover o crescimento económico e da criação de empregos". 

 

Nas últimas décadas, a Argentina tem sido um dos principais parceiros comerciais do Brasil.         

 

Em 2016, a soma das exportações e importações entre o Brasil e a Argentina atingiu 22,5 mil milhões de dólares (21,4 mil milhões de euros), com um excedente de 4,3 mil milhões de dólares (4 mil milhões de euros) para o Brasil, segundo informações divulgadas pelo Palácio do Planalto.

 

As empresas brasileiras venderam para a Argentina, no ano passado, principalmente automóveis de passageiros (25% do total das exportações), veículos de carga (8,8%) partes e peças de veículos (6,5%), e outros produtos manufacturados (4,7%).

 

Antes de encerrar a visita oficial com duração de apenas um dia, Maurício Macri será recebido no Congresso Nacional pelos presidentes do Senado (câmara alta parlamentar) e da Câmara dos Deputados (câmara baixa) e pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

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