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Propostas para limpar São Pedro da Cova rondam os 11 milhões, mas há uma de 15 cêntimos

Cinco das sete propostas apresentadas a concurso para a remoção dos resíduos depositados em São Pedro da Cova rondam os pouco mais de 11 milhões de euros do preço base. As outras duas - uma não indicou qualquer valor e a outra apenas 15 cêntimos - serão excluídas.

Os resíduos perigosos depositados nas antigas minas de carvão de São Pedro da Cova vão finalmente ser removidos.
13 de Novembro de 2017 às 11:46
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O consórcio formado pela Alexandre Barbosa Borges e a Semural We apresentou a proposta mais barata ao concurso público para a segunda fase de remoção dos resíduos depositados nas antigas minas de carvão de São Pedro da Cova, em Gondomar.

Numa operação avaliada em 11,1 milhões de euros e que é financiada em 12 milhões pelo Fundo Ambiental, este consórcio indicou que está disponível para fazer o serviço por 10,943 milhões de euros, enquanto a Ecodeal - Gestão Integral de Resíduos Industriais propõe um preço 40 mil euros mais caro (10,983 milhões de euros).

 

Das sete propostas acolhidas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), foram ainda registadas três propostas muito semelhantes em termos financeiros - as da SISAV - Sistema Integrado de Tratamento e Eliminação de Resíduos (11,009 milhões de euros), Correia & Correia (11,098 milhões) e da Domingos da Silva Teixeira (11,099 milhões de euros).

 

Fonte oficial da CCDRN adiantou ao Negócios que as duas restantes propostas serão excluídas pelo júri deste concurso, já que a da Pragosa Ambiente não apresentou qualquer valor e a da Ambigroup Resíduos avançou com um montante de apenas 15 cêntimos. Marcar presença neste concurso para ficar a conhecer os valores e os procedimentos das concorrentes são justificações plausíveis para a postura concursal de ambas.

 

De resto, a mesma fonte oficial da CCDRN adiantou que "a escolhida não será a mais barata mas a que tiver melhor relação preço/’pegada de carbono’".

 

De facto, frisa a CCDRN, o critério de adjudicação avaliado pelo júri "destaca-se o subfactor ‘pegada de carbono’, que tem por base a determinação e avaliação dos valores relativos às emissões directas e indirectas de gases com efeito de estufa provocadas pela remoção, transporte e tratamento dos resíduos".

 

Para a CCDRN, "trata-se de um elemento diferenciador e inovador em sede de concursos públicos internacionais e relevante para a selecção do adjudicatário que realizará a prestação de serviços num período 12 meses".

 

Em causa está a remoção de uma massa de resíduos perigosos de cerca de 125,5 mil toneladas.

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