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Produção industrial da China cresce apenas 6,4% em julho e falha expetativas

Entre as três principais categorias em que o GNE divide o indicador, destaca-se o crescimento da indústria de produção e abastecimento de energia elétrica, combustíveis, gás e água, que cresceu 13,2% em julho.

Reuters
16 de Agosto de 2021 às 07:58
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A produção industrial da China cresceu 6,4%, em termos homólogos, em julho, abaixo das previsões dos analistas, que apontavam para 7,8%, indicou o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país asiático. Os dados ficaram também abaixo do aumento de 8,3% registado no mês anterior.

O número beneficia do efeito de base na comparação com o período homólogo, quando a economia chinesa começou a recuperar, após a paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus.

Entre as três principais categorias em que o GNE divide o indicador, destaca-se o crescimento da indústria de produção e abastecimento de energia elétrica, combustíveis, gás e água, que cresceu 13,2% em julho. A indústria de transformação cresceu 6,2%, em termos homólogos, enquanto a mineração aumentou 0,6%.

Na comparação homóloga dos 41 subsetores da indústria em que o GNE subdivide as estatísticas, a fonte indicou que 35 registaram um aumento da atividade no sétimo mês do ano.

Maquinaria industrial (64,6%), máquinas de corte de metal (44,2%) e equipamento de microcomputador (37,9%) destacam-se entre os produtos que registaram maior aumento de produção.

O GNE também divulgou esta segunda-feira outros indicadores, como as vendas a retalho, importantes para medir a procura do consumidor interno e um dos pilares da mudança de modelo económico preconizada por Pequim.

Esta secção registou um aumento homólogo de 8,5%, em julho, face a 12,1% no mês anterior, embora o consenso dos analistas fosse de que chegaria a 11,5%.

Por outro lado, os investimentos em ativos fixos aumentaram 10,3% no acumulado dos primeiros sete meses do ano, segundo o GNE. O investimento imobiliário aumentou 12,7% entre janeiro e julho de 2021, após ter registado um avanço de 15% no primeiro semestre do ano.

A taxa de desemprego urbano, outro dos indicadores divulgados esta segunda-feira, fixou-se em 5,1%, em julho, face a 5% no mês anterior, segundo a mesma fonte.

O GNE afirmou, em comunicado, que os dados mostram que o "nível de crescimento económico está em linha com as expectativas (...) e a economia nacional continua a estabilizar e a recuperar", apesar de "múltiplos choques, como a crescente incerteza externa e a situação pandémica nacional".
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