Notícia
Produção industrial afunda ainda mais em setembro. Contraiu 5,6%
Em comparação o mês anterior, a variação homóloga da produção industrial voltou a afundar, sobretudo devido à contração no investimento e energia. Excluindo o agrupamento de energia, a variação homóloga foi de -5,1%.
A produção industrial teve uma queda homóloga de 5,6% em setembro, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em comparação o mês anterior, a produção industrial voltou a afundar, sobretudo devido à contração no investimento e energia.
"O índice de produção industrial registou uma variação homóloga de -5,6%, 0,9 pontos percentuais inferior à observada em agosto, com os agrupamentos de investimento e energia a apresentarem forte degradação face ao observado no mês anterior", indica o INE.
Excluindo o agrupamento de energia, a variação homóloga foi de -5,1% (-6,0% no mês precedente).
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas, com destaque para os bens de consumo. Apesar da recuperação de 2,2 pontos percentuais face a agosto, este agrupamento "apresentou o maior contributo para a variação do índice total (-1,6 pontos percentuais), originado pela diminuição de 4,8%".
Há ainda a registar uma queda de 8,5% nos bens energéticos e de 4% nos bens intermédios, que servem de base a outros bens intermédios ou a bens finais. Em conjunto, esses dois agrupamentos contribuíram ambos com menos 1,4 pontos percentuais para a variação homóloga do índice de produção industrial.
No terceiro trimestre de 2023, o índice agregado diminuiu 4,3% face ao trimestre homólogo. No trimestre anterior, esta variação tinha sido -5%.
"O índice de produção industrial registou uma variação homóloga de -5,6%, 0,9 pontos percentuais inferior à observada em agosto, com os agrupamentos de investimento e energia a apresentarem forte degradação face ao observado no mês anterior", indica o INE.
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas, com destaque para os bens de consumo. Apesar da recuperação de 2,2 pontos percentuais face a agosto, este agrupamento "apresentou o maior contributo para a variação do índice total (-1,6 pontos percentuais), originado pela diminuição de 4,8%".
Há ainda a registar uma queda de 8,5% nos bens energéticos e de 4% nos bens intermédios, que servem de base a outros bens intermédios ou a bens finais. Em conjunto, esses dois agrupamentos contribuíram ambos com menos 1,4 pontos percentuais para a variação homóloga do índice de produção industrial.
No terceiro trimestre de 2023, o índice agregado diminuiu 4,3% face ao trimestre homólogo. No trimestre anterior, esta variação tinha sido -5%.