Notícia
Probabilidade de Portugal entrar em incumprimento é "extremamente baixa" (act)
A Standard & Poor’s diz que a probabilidade de Portugal entrar em "default" é "extremamente baixa" e aguarda uma forte redução do défice de conta corrente da economia nacional.
A Standard & Poor’s aplaude as últimas medidas de austeridade apresentadas por Portugal, classificando-as de "críticas" para estabilizar as contas públicas. A agência estima que o défice deste ano vai ficar nos 8,8%, por não contabilizar o encaixe com o fundo de pensões da PT.
A agência de notação financeira diz que a probabilidade de Portugal entrar em "default" é "extremamente baixa" e aguarda uma forte redução do défice de conta corrente da economia nacional.
No relatório, a S&P diz esperar que o Governo português tome todas as medidas necessárias para baixar o défice e continua a acreditar que a probabilidade de a economia portuguesa entrar em "default" é extremamente baixa”.
Num relatório divulgado esta tarde para avaliar as medidas de austeridade anunciadas a semana passada pelo Governo português, a S&P considera que estas representam "um passo crítico no objectivo de estabilizar a evolução da dívida pública" portuguesa.
Assumindo que estas medidas são aprovadas no Orçamento do Estado de 2011, a S&P calcula que a melhoria no défice orçamental primário em 2011 será equivalente a 4,6% do PIB, face ao final deste ano.
Excluindo as medidas extraordinárias, o "aperto" orçamental representa 4% do PIB em 2011, um valor que poderá baixar caso a economia, como prevê a S&P, registe uma contracção de 2% no próximo ano, o que irá penalizar a receita fiscal.
Ainda assim, a S&P nota que dois terços da consolidação orçamental oriunda das novas medidas de austeridade, são do lado da despesa, o que ajuda a atenuar o impacto no défice da contracção da economia.
S&P não conta com fundo de pensões da PT
Entre as medidas anunciadas na semana passada, consta a transferência do fundo de pensões da PT para o Estado. Uma medida que representa uma receita extraordinária equivalente a 1,5% do PIB, mas que a S&P não contabiliza nos seus cálculos.
Daí que a agência estime que o défice deste ano vai ficar nos 8,8% do PIB, bem acima dos 7,6% projectados pelo Governo. Ainda assim, a S&P nota que a subida do IVA e o corte nos salários parecem "compensar largamente" a derrapagem ocorrida em 2010.
OE deve ser aprovado
Quando à situação política em Portugal, apesar de não ter a maioria no Parlamento e de ser conhecida a oposição dos partidos à subida de impostos, a S&P espera que Orçamento do Estado seja aprovado na Assembleia da República.
A agência de notação financeira diz que a probabilidade de Portugal entrar em "default" é "extremamente baixa" e aguarda uma forte redução do défice de conta corrente da economia nacional.
Num relatório divulgado esta tarde para avaliar as medidas de austeridade anunciadas a semana passada pelo Governo português, a S&P considera que estas representam "um passo crítico no objectivo de estabilizar a evolução da dívida pública" portuguesa.
Assumindo que estas medidas são aprovadas no Orçamento do Estado de 2011, a S&P calcula que a melhoria no défice orçamental primário em 2011 será equivalente a 4,6% do PIB, face ao final deste ano.
Excluindo as medidas extraordinárias, o "aperto" orçamental representa 4% do PIB em 2011, um valor que poderá baixar caso a economia, como prevê a S&P, registe uma contracção de 2% no próximo ano, o que irá penalizar a receita fiscal.
Ainda assim, a S&P nota que dois terços da consolidação orçamental oriunda das novas medidas de austeridade, são do lado da despesa, o que ajuda a atenuar o impacto no défice da contracção da economia.
S&P não conta com fundo de pensões da PT
Entre as medidas anunciadas na semana passada, consta a transferência do fundo de pensões da PT para o Estado. Uma medida que representa uma receita extraordinária equivalente a 1,5% do PIB, mas que a S&P não contabiliza nos seus cálculos.
Daí que a agência estime que o défice deste ano vai ficar nos 8,8% do PIB, bem acima dos 7,6% projectados pelo Governo. Ainda assim, a S&P nota que a subida do IVA e o corte nos salários parecem "compensar largamente" a derrapagem ocorrida em 2010.
OE deve ser aprovado
Quando à situação política em Portugal, apesar de não ter a maioria no Parlamento e de ser conhecida a oposição dos partidos à subida de impostos, a S&P espera que Orçamento do Estado seja aprovado na Assembleia da República.