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Presidente francês considera despedimentos na Peugeot Citröen inaceitáveis e exige renegociação

O presidente de França, François Hollande, considerou hoje que o plano que prevê a supressão de 8.000 postos de trabalho na Peugeot Citroën é inaceitável e que tem de ser renegociado.

14 de Julho de 2012 às 14:02
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“O plano não é aceitável, tem de ser renegociado”, disse François Hollande, durante uma entrevista com os canais de televisão TF1 e France 2 no dia da Bastilha, um acontecimento tradicional na vida política francesa, mas que foi suspenso durante o período em que Nicolas Sarkozy se manteve como chefe de Estado francês. O actual presidente adiantou ainda que “o Estado não vai deixar isto acontecer”, em referência aos despedimentos anunciados pela Peugeot na quinta-feira.

A PSA Peugeot Citroën, maior construtura automóvel francesa e a segunda maior da Europa (a maior é a alemã Volkswagen), anunciou que iria parar a produção na histórica fábrica de Aulnay, no norte do país, que emprega três mil pessoas, dos quais cerca de 300 são portugueses ou luso-descendentes.

A fábrica em Rennes também irá perder 1.400 postos de trabalho.

A Peugeot empregava cerca de 100 mil pessoas em França no final do ano passado.

A empresa indicou que o plano tem como objectivo adaptar a empresa a um mercado europeu mais pequeno, esperando uma redução de 8 por cento no mercado.

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