"Segundo a Constituição, a figura do Presidente deve representar a unidade da nação húngara e, agora, a minha pessoa, desgraçadamente, converteu-se em sinónimo de divisão. Sinto que o meu dever é abandonar o meu cargo", afirmou o responsável, perante os deputados, citado pelo "El Mundo".

Em Janeiro, a revista HVG noticiou que uma grande parte da tese de doutoramento de Pal Schmitt, tinha sido copiada de diversas fontes. Uma notícia que levou a que a Universidade de Medicina "Semmelweis" abrisse uma investigação.

Na quinta-feira passada, a Universidade de Budapeste anunciou a decisão. E retirou o título de doutor ao presidente da Hungria.

Pal Schmitt demonstrou estar indignado com a retirada do título pela Universidade e sublinhou que ninguém falou com ele sobre o caso. O responsável garantiu ainda que vai levar o caso à Justiça.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban (na foto), tinha assegurado na semana passada que o "presidente é intocável". Hoje, apenas afirmou que "se [o presidente] decidiu lutar pela verdade, nada pode suspender esse direito".