Notícia
Preços da fruta, combustíveis e seguros subiram mais do que a inflação
A análise do Dinheiro Vivo à evolução dos preço desde final de 2019 indica que vários não aumentaram logo quando a pandemia começou, mas sim ao longo do tempo com o impacto das restrições à mobilidade e à produção.
13 de Janeiro de 2022 às 07:44
Os consumidores em Portugal estão a perder poder de compra desde o início da pandemia. A maior subida nos preços está entre os produtos alimentares básicos, como frutas, bens hortícolas e óleos alimentares, mas também os combustíveis líquidos e o gás, a par de serviços bancários e seguros de saúde, segundo os cáculos do Dinheiro Vivo com base nos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A análise do DV indica que muitos preços não aumentaram logo quando a pandemia começou, no início de 2020, mas sim ao longo do tempo com as restrições à mobilidade e à produção a influenciarem. Olhando para a evolução de preços no consumo entre dezembro de 2019 e de 2021, a maior subida (em variação percentual) foi dos jornais (12%), seguindo-se os óleos e gorduras (11,2%), as frutas (10,9%), os combustíveis líquidos (10,3%) e os serviços de reparação de habitações (10,2%).
A partir daqui, os aumentos são todos inferiores a dois dígitos, mas ainda assim acima da inflaçã. É o caso dos serviços financeiros (6,6%) ou dos seguros de saúde (5,6%). As rendas de casa, por exemplo, agravaram-se quase 4%. Na ponta oposta, estão os computadores e os telemóveis, cujos custos caíram 9,8% e 9%, respetivamente.
A análise do DV indica que muitos preços não aumentaram logo quando a pandemia começou, no início de 2020, mas sim ao longo do tempo com as restrições à mobilidade e à produção a influenciarem. Olhando para a evolução de preços no consumo entre dezembro de 2019 e de 2021, a maior subida (em variação percentual) foi dos jornais (12%), seguindo-se os óleos e gorduras (11,2%), as frutas (10,9%), os combustíveis líquidos (10,3%) e os serviços de reparação de habitações (10,2%).