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Portugueses estão na metade inferior da “tabela europeia” da felicidade

Os portugueses estão na metade inferior da "tabela europeia" da felicidade, são dos mais insatisfeitos com o trabalho , e estão entre os mais preocupados com o desemprego, a evolução do custo de vida e com a qualidade dos serviços de saúde.

Negócios 26 de Fevereiro de 2007 às 14:32
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Os portugueses estão na metade inferior da "tabela europeia" da felicidade, são dos mais insatisfeitos com o trabalho , e estão entre os mais preocupados com o desemprego, a evolução do custo de vida e com a qualidade dos serviços de saúde.

Estas são algumas das conclusões que se podem retirar de um vasto inquérito realizado nos 27 Estados-membros da União Europeia, que tenta actualizar o retrato da "realidade social europeia".

Os resultados do Eurobarometro, hoje divulgados, colocam Portugal no 16º lugar, entre 27, da tabela da felicidade: 86% dos portugueses respondem afirmativamente quando se lhes pergunta se são felizes, mas este valor fica uma décima abaixo da média europeia e a onze pontos percentuais de distância do povo que se diz mais feliz – os dinamarqueses, no que são seguidos pelos holandeses e belgas.

A impedir que se sintam mais felizes, estará a relativa insatisfação com o trabalho, figurando os portugueses como o oitavo povo, entre os Vinte Sete, que se sente menos gratificado pela profissão que exerce, numa tabela em que os extremos são ocupados por romenos e luxemburgueses.

Quanto às principais preocupações, a evolução do custo de vida é a mais apontada pelos portugueses (56%, que compara com uma média europeia de 35%), seguida do desemprego (52%, contra 36%), e dos cuidados de saúde (46%, contra uma média de 26%).

Os portugueses são ainda dos mais pessimistas quando questionados sobre as expectativas para os próximos 12 meses, com apenas um em cada quatro a considerar que a sua vida em termos gerais vai ser melhor (35% de média comunitária), 67% a prognosticar que será "igual" e apenas um em cada 10 a mostrar-se optimista numa vida melhor dentro de um ano.

Confirmando a falta de optimismo nacional, só 18% dos portugueses acredita numa melhoria da situação financeira do seu agregado familiar, e apenas 12% antecipa uma melhoria da situação económica e do emprego no país.

O "Eurobarómetro" foi realizado entre Novembro e Dezembro de 2006, tendo em Portugal sido inquiridas 1.004 pessoas pela TNS Euroteste.

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