Notícia
Portugal entre os países com menores riscos económicos
A Espanha é o país que sofrerá maiores riscos económicos em 2010, de acordo com o novo "Índice de Miséria" da Moody"s, um ranking que soma a taxa de desemprego e o défice orçamental de 16 países. Para Portugal, as perspectivas são bem melhores do que, por exemplo, para os Estados Unidos, o Reino Unido e a França
15 de Dezembro de 2009 às 12:01
A Espanha é o país que sofrerá maiores riscos económicos em 2010, de acordo com o novo “Índice de Miséria” da Moody’s, um ranking que soma a taxa de desemprego e o défice orçamental de 16 países. Para Portugal, as perspectivas são bem melhores do que, por exemplo, para os Estados Unidos, o Reino Unido e a França
Os espanhóis têm motivos para ficar preocupados com este novo golpe no prestígio externo da sua economia, dado que esta classificação irá influenciar a agência de rating na hora de qualificar a dívida a longo prazo. Espanha sai prejudicada pela elevada taxa de desemprego, a rondar os 20%, já que o seu défice - nos 10% do PIB – não é o maior dos 16 países.
A Espanha lidera este ranking à frente da Letónia, Lituânia, Irlanda, Grécia, Reino Unido e Islândia, algumas das economias mais afectadas pelos efeitos perversos da pior recessão desde a II Guerra Mundial. Já Portugal aparece na 12ª posição, apenas pior que a Hungria, a Alemanha, a Itália e a República Checa, aliás o país que deverá revelar menos riscos económicos no próximo ano. A meio da tabela encontram-se os Estados Unidos.
O “Índice de Miséria” da Moody’s, que começou por somar a taxa de desemprego à inflação, acabou por se adaptar às circunstâncias actuais, substituindo a inflação pelo défice orçamental, um factor a que as agências de rating têm dado especial atenção no último ano.
No relatório de Dezembro “Risco Soberano: revisão de 2009 e previsões para 2010”, a Moody’s diz que 2010 se pode vir a confirmar como “um ano tumultuoso para os emissores de dívida soberana dadas as incertezas que cercam o ritmo e a intensidade das ‘estratégias de saída’ fiscais e monetárias”. Segundo esta agência de notação financeira, “a única certeza é que as estratégias de saída estarão repletas de uma boa dose de risco de execução”.
Os espanhóis têm motivos para ficar preocupados com este novo golpe no prestígio externo da sua economia, dado que esta classificação irá influenciar a agência de rating na hora de qualificar a dívida a longo prazo. Espanha sai prejudicada pela elevada taxa de desemprego, a rondar os 20%, já que o seu défice - nos 10% do PIB – não é o maior dos 16 países.
O “Índice de Miséria” da Moody’s, que começou por somar a taxa de desemprego à inflação, acabou por se adaptar às circunstâncias actuais, substituindo a inflação pelo défice orçamental, um factor a que as agências de rating têm dado especial atenção no último ano.
No relatório de Dezembro “Risco Soberano: revisão de 2009 e previsões para 2010”, a Moody’s diz que 2010 se pode vir a confirmar como “um ano tumultuoso para os emissores de dívida soberana dadas as incertezas que cercam o ritmo e a intensidade das ‘estratégias de saída’ fiscais e monetárias”. Segundo esta agência de notação financeira, “a única certeza é que as estratégias de saída estarão repletas de uma boa dose de risco de execução”.