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Portos marítimos da UE movimentaram menos 7% de mercadorias em 2020

Os dados revelados esta quinta-feira pelo Eurostat indicam que o peso das mercadorias movimentadas no ano passado caiu para níveis de 2015. Ao todo, foram movimentados nos portos marítimos da UE cerca de 3,3 mil milhões de toneladas de mercadorias.

09 de Dezembro de 2021 às 10:58
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Os portos marítimos da União Europeia movimentaram cerca de 3,3 mil milhões de toneladas de mercadorias em 2020, segundo os dados revelados esta quinta-feira pelo Eurostat. O valor corresponde a uma redução de 7% face ao ano anterior, tendo o peso das mercadorias movimentadas caído para níveis de 2015.

Os dados do gabinete de estatísticas europeu mostram que, depois do pico atingido em 2019, o peso de mercadorias movimentadas no portos marítimos caiu em 300 milhões, devido à pandemia da covid-19 e às restrições postas em prática pelos Estados-membros para travar a disseminação da doença.

"Os dois últimos trimestres de 2019 e todos os trimestres de 2020 apresentaram uma evolução negativa em comparação com nos mesmos trimestres do ano anterior. O segundo e terceiro trimestres de 2020 foram particularmente atingidos com quedas de -13% e -8%, respetivamente", indica o Eurostat.

Os Países Baixos continuaram a liderar o transporte marítimo de carga na UE em 2020. O dados do Eurostat revelam que os portos holandeses movimentaram 558 milhões de toneladas de mercadorias, ou seja, 17% do volume total de mercadorias marítimas movimentadas em toda a UE no ano passado.

A seguir aos Países Baixos, a Itália e Espanha movimentaram cada uma 14% do volume total de mercadorias da UE.

Roterdão, Amesterdão (Países Baixos), Antuérpia (Bélgica), Hamburgo (Alemanha), Algeciras, Valência (Espanha), Marselha (França) e Trieste (Itália) continuaram a ser os oito maiores portos da UE. Mas apenas Valência registou um aumento no peso total de mercadorias movimentadas em comparação om 2019. 

Amsterdão (-14%), Roterdãoe Hamburgo (ambos com -7%) foram os portos que registraram as quedas mais significativas, em comparação com 2019.
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