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População residente em Portugal aumenta para 10,6 milhões graças à imigração

Apesar do saldo natural negativo houve mais imigração do que emigração. Nos últimos dois anos os saldos migratórios quase duplicaram, explica o Instituto Nacional de Estatística (INE).

João Cortesão
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A população residente em Portugal no ano passado foi estimada em 10,6 milhões de pessoas, aumentando pelo quinto ano consecutivo, o que acontece devido ao contributo da imigração.

Explica o INE que o acréscimo populacional resultou de um saldo migratório de 155,7 mil pessoas que compensou o saldo natural negativo, que traduz os nascimentos e mortes, de menos 32,6 mil pessoas, apesar do ligeiro aumento da natalidade.

"O aumento da população registado nos dois últimos anos resultou de saldos migratórios que quase duplicaram, com o aumento do número de imigrantes superior ao de emigrantes, e que superaram os saldos naturais negativos (número de óbitos superior ao de nados-vivos)."



No ano passado "estimou-se um total de 189.367 imigrantes permanentes e de 30.954 emigrantes permanentes, resultando num saldo migratório de 155.701, o mais elevado observado nos últimos 10 anos".

Os gráficos mostram que enquanto a imigração aumentou, a emigração subiu um pouco, mas mantendo-se relativamente estável face a anos anteriores:




Natalidade recupera um pouco... 

No mesmo ano, nasceram 85.699 crianças de mães residentes em Portugal, num aumento de 2,4%.

O Índice Sintético de Fecundidade (ISF), que representa o número médio de filhos por mulher em idade fértil (entre os 14 e os 49 anos), aumentou de 1,42 em 2022 para 1,44 em 2023.

Está no entanto distante da meta de 2,1 necessária para assegurar, por si só, a manutenção da população.

A idade média das mulheres ao nascimento de um filho baixou muito ligeiramente para 31,6 anos, com a idade da mulher ao primeiro filho a situar-se nos 30,2 anos.

...mas não evita envelhecimento

Explica o INE que entre 2012 e 2023 a proporção de jovens diminuiu de 14,9% para 12,8% da população residente total e que a de pessoas em idade ativa (dos 15 aos 64 anos) também, de 65,6% para 63,1%.

Já a proporção de idosos (com 65 anos ou mais) passou de 19,5% para 24,1%.

Se dividirmos a população em dois grupos iguais, temos na divisão (mediana) os 47,1 anos, mais 0,2 anos face a 2022 e mais 4,5 anos face a 2012.


Notícia atualizada pelas 12:12 com mais informação.

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