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Polícia desmantela rede de clonagem de cartões de crédito em Espanha

A polícia espanhola deteve 23 pessoas numa oper ação contra uma rede que clonava cartões de crédito e que operava em vários país es europeus, disse hoje fonte policial em Madrid.

29 de Novembro de 2006 às 11:35
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A polícia espanhola deteve 23 pessoas numa oper ação contra uma rede que clonava cartões de crédito e que operava em vários país es europeus, disse hoje fonte policial em Madrid.

Uma fonte da Polícia Nacional espanhola disse à Lusa que as investigaçõ es apontam para que os cartões clonados fossem procedentes tanto de Espanha como de outros países europeus, não descartando que também possam ter sido usados em Portugal.

"A rede operava com base em Espanha, onde tinha os escritórios de clonagem, mas mantinha ligações a vários países europeus e até aos Estados Unidos de onde obtinham muitos dos cartões", referiu.

A operação é a maior a nível europeu contra a clonagem de cartões.

Na operação policial, que envolveu mais de 100 agentes, foram desmantelados quatro oficinas de fabrico dos cartões e confiscados quase 1.500 cartões e cerca de 30 mil euros em dinheiro, em várias moedas.

A operação envolveu o apoio dos Serviços Secretos norte-americanos e da Polícia Federal Suíça.

Entre os detidos encontram-se cidadãos de Singapura, da China e da Malásia - considerados os responsáveis máximos da rede - e ainda do Canadá e de Espanha.

A investigação começou no início do ano, quando foi desarticulada uma outra rede romena de clonagem de cartões, que tinha ligações com a rede agora desarticulada.

Os dois grupos recorriam a "hackers" na Rússia e Ucrânia para obter os dados de servidores dos Estados Unidos onde se encontravam registos de cartões d e crédito.

A qualidade sem precedentes da clonagem dificultou as investigações iniciais, ainda que o apoio dos serviços secretos norte-americanos tenha ajudado a determinar a origem dos cartões.

Os cartões clonados eram depois distribuídos ou vendidos na Internet a cidadãos asiáticos residentes em Espanha e a organização chegava mesmo a solicit ar a devolução do IVA nas compras por se tratar de cidadãos não europeus.

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