Notícia
Plano de Recuperação e Resiliência inclui duas pontes para Espanha e mais habitação
O jornal Público teve acesso a um primeiro esboço do Plano de Recuperação e Resiliência que está a ser preparado pelo Governo. O Executivo já disse que quer fazer chegar o documento a Bruxelas o mais depressa possível.
Negócios
28 de Setembro de 2020 às 10:23
O Plano de Recuperação e Resiliência que está a ser preparado pelo Governo inclui, entre várias outras iniciativas, a construção de duas pontes para ligar o país a Espanha e mais habitação para resolver o problema das famílias sem um teto condigno. Há também vários milhões de euros para melhorar os serviços de saúde, financiamento para gerir melhor as florestas e dinheiro para acelerar a digitalização da indústria.
Segundo um esboço do documento, a que o jornal Público teve acesso, há pelo menos nove áreas específicas de intervenção, cada uma com várias medidas incluídas. No campo da habitação, uma área importante para promover acordos à esquerda, estão previstos 1.250 milhões de euros para dar resposta a 26 mil famílias. Há também financiamento para a bolsa nacional de alojamento urgente e temporário.
Outra área importante para promover os entendimentos é a da saúde. Neste domínio estão previstos 460 milhões de euros para equipar os centros de saúde e aliviar a pressão nos hospitais. Haverá também 200 milhões de euros para instalar mais de oito mil camas de cuidados continuados.
As ligações transfronteiriças serão melhoradas, com a construção de duas pontes novas (uma que liga Sanlucar de Guadiana a Alcoutim e outra sobre o Rio Sever) e mais ligações entre Portugal e Espanha.
O jornal adianta várias outras medidas em pormenor, que incidem sobre a mobilidade sustentável, a proteção florestal (com um impulso de 673 milhões de euros, que incluem 93 milhões para a compra de meios aéreos), a eficiência energética e a digitalização.
Na área da digitalização há dois capítulos: um focado nos serviços públicos, com a melhoria dos sistemas, equipamentos e formação nas áreas da justiça, segurança social e administração pública em geral; outro no ponto de vista da industrialização do país. Aqui será promovida a reconversão profissional e serão disponibilizados cerca de mil milhões de euros para incentivar projetos que unam as universidades ao mundo empresarial, com a colaboração das autarquias.
Segundo um esboço do documento, a que o jornal Público teve acesso, há pelo menos nove áreas específicas de intervenção, cada uma com várias medidas incluídas. No campo da habitação, uma área importante para promover acordos à esquerda, estão previstos 1.250 milhões de euros para dar resposta a 26 mil famílias. Há também financiamento para a bolsa nacional de alojamento urgente e temporário.
As ligações transfronteiriças serão melhoradas, com a construção de duas pontes novas (uma que liga Sanlucar de Guadiana a Alcoutim e outra sobre o Rio Sever) e mais ligações entre Portugal e Espanha.
O jornal adianta várias outras medidas em pormenor, que incidem sobre a mobilidade sustentável, a proteção florestal (com um impulso de 673 milhões de euros, que incluem 93 milhões para a compra de meios aéreos), a eficiência energética e a digitalização.
Na área da digitalização há dois capítulos: um focado nos serviços públicos, com a melhoria dos sistemas, equipamentos e formação nas áreas da justiça, segurança social e administração pública em geral; outro no ponto de vista da industrialização do país. Aqui será promovida a reconversão profissional e serão disponibilizados cerca de mil milhões de euros para incentivar projetos que unam as universidades ao mundo empresarial, com a colaboração das autarquias.