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PIB cresceu 10,7%, ao ritmo mais elevado em 11 anos

A economia chinesa registou uma taxa de crescimento real de 10,7% em 2006, um ritmo sem precedentes nos últimos 11 anos e que lhe permitiu consolidar a sua posição entre as quatro maiores economias do mundo, à frente do Reino Unido e da França.

30 de Janeiro de 2007 às 09:42
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A economia chinesa registou uma taxa de crescimento real de 10,7% em 2006, um ritmo sem precedentes nos últimos 11 anos e que lhe permitiu consolidar a sua posição entre as quatro maiores economias do mundo, à frente do Reino Unido e da França.

Este fulgor, confirmado quinta-feira passada através de dados oficiais, tem, contudo, contra-indicações: os riscos de sobreaquecimento do país. Foi precisamente esta preocupação que esteve na base das reacções cautelosas que se ouviram quinta-feira, após a divulgação dos números.

Para os analistas, que esperavam uma progressão mais modesta do PIB, esta nova taxa recorde de crescimento revela que as medidas adoptadas pelas autoridades chinesas para serenar a economia, tornando mais restritivo o acesso ao crédito e à entrada de novos investidores, são insuficientes, reforçando os argumentos dos que defendem ser inadiável flexibilizar o yuan, cuja paridade está amarrada ao dólar, de modo a tornaras exportações chinesas menos competitivas.

Por detrás da aceleração da economia esteve, de novo, a corrida ao investimento – que disparou 24% ao longo do ano, ainda que no último trimestre se tenha observado uma desaceleração assinalável para 13,8% – ajudado pelas exportações que subiram 27% por comparação com o ano anterior. A maior parte dos economistas antecipa que, no curto prazo, o banco central terá de voltar a apertar a política monetária, aconselhando-o a fazê-lo de forma equilibrada.

Apesar de as taxas de juro para os empréstimos terem subido por duas vezes em 2006, para 6,39%, as dos depósitos mantém-se em apenas 2,79%,o que faz com que, na ausência de uma cultura de consumo, muitos empresários locais prefiram claramente apostar em novos negócios, em vez de aforrar, aumentando a capacidade produtiva.

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