Notícia
Petróleo avança mais de 3% com tensões na Rússia
Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 3% devido às tensões entre a Rússia e os Estados Unidos. O mercado receia que a produção do Mar Cáspio seja interrompida, depois dos EUA terem concordado em construir um sistema de defesa anti-míssil na Polónia.
21 de Agosto de 2008 às 15:01
Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 3% devido às tensões entre a Rússia e os Estados Unidos. O mercado receia que a produção do Mar Cáspio seja interrompida, depois dos EUA terem concordado em construir um sistema de defesa anti-míssil na Polónia.
O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 3,37% para os 119,43 dólares e em Londres o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, ganhava 3,16% para os 117,97 dólares por barril.
A impulsionar a matéria-prima estavam as tensões entre os EUA e a Rússia, que depois da maior economia do mundo ter concordado em construir um sistema de defesa anti-míssil na Polónia.
Para o ministro russo dos negócios estrangeiros este acordo constitui “um potencial real anti-Rússia” e vai provocar “uma corrida às armas” na Europa, disse o ministro dos negócios estrangeiros russo.
Com estas tensões, o mercado teme que a produção e transporte no mar Cáspio seja afectada, o que reduziria a oferta da matéria-prima.
Também a contribuir para os ganhos do petróleo está a valorização do euro, que beneficia das expectativas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana mantenha a taxa de juro inalterada.
Com o euro a valorizar face ao dólar os contratos petrolíferos tornam-se menos dispendiosos e mais atractivos para os investidores detentores da divisa da Zona Euro, o que aumenta a procura do petróleo como investimento.
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Para o ministro russo dos negócios estrangeiros este acordo constitui “um potencial real anti-Rússia” e vai provocar “uma corrida às armas” na Europa, disse o ministro dos negócios estrangeiros russo.
Com estas tensões, o mercado teme que a produção e transporte no mar Cáspio seja afectada, o que reduziria a oferta da matéria-prima.
Também a contribuir para os ganhos do petróleo está a valorização do euro, que beneficia das expectativas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana mantenha a taxa de juro inalterada.
Com o euro a valorizar face ao dólar os contratos petrolíferos tornam-se menos dispendiosos e mais atractivos para os investidores detentores da divisa da Zona Euro, o que aumenta a procura do petróleo como investimento.