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Pedro Mota Soares: “Tenho hoje a noção de dever cumprido”
O ministro da Solidariedade Social considerou que foi conseguido “um bom acordo” para o aumento do salário mínimo nacional (SMN). Mota Soares diz que o documento foi assinado pelos "parceiros sociais que têm capacidade compromisso".
O Ministro da Solidariedade Social considerou que foi conseguido "um bom acordo" para o aumento do salário mínimo nacional (SMN). A decisão tem o acordo das confederações patronais e da UGT.
"Tenho hoje a noção de dever cumprido", afirmou Pedro Mota Soares no final da cerimónia de assinatura do acordo, sublinhando que assinaram o documento "os parceiros sociais que têm capacidade compromisso". A CGTP ficou fora deste entendimento, tendo defendido aumentos mais acentuados, para 515 euros retroactivos a Junho e para 540 euros no início do próximo ano.
Os parceiros sociais acordaram o aumento do SMN para os 505 euros já em Outubro em troca de uma redução de 0,75 pontos percentuais da taxa social única (TSU) nestes salários para 23%.
"É fundamental protegermos os trabalhadores que há quatro anos não tinham o aumento do salário mínimo", referiu o ministro, acrescentando que este acordo "não põe em causa a competitividade da economia".
Mota Soares garante que "é uma medida positiva para os cofres do Estado" porque "há uma maior arrecadação fiscal".
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas fizeram questão de marcar presença na cerimónia de assinatura do acordo, que decorreu na sede do Conselho Económico e Social, mas saíram sem prestar declarações aos jornalistas.
(Correcção: Corrige título)