Notícia
Patronato brasileiro propõe corte nos salários para evitar desemprego
A Federação Industrial de São Paulo (Fiesp), uma das mais influentes confederações patronais do Brasil, propôs ontem ao Governo a possibilidade de reduzir o salário e o horário dos trabalhadores para evitar despedimentos.
A Federação Industrial de São Paulo (Fiesp), uma das mais influentes confederações patronais do Brasil, propôs ontem ao Governo a possibilidade de reduzir o salário e o horário dos trabalhadores para evitar despedimentos.
“Durante o período em que as horas trabalhadas e os salários fossem reduzidos, a manutenção dos níveis de emprego seriam garantidos”, explicou Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
A proposta foi feita depois de um encontro entre os dirigentes de algumas das maiores empresas brasileiras, designadamente do sector automóvel, financeiro e mineiro.
O presidente da Fiesp mostrou-se ainda insatisfeito com a política do Banco central brasileiro. “Se a Selic (taxa de referência) estivesse agora em 8,75%, as empresas brasileiras poderiam ter para investir mais 80 mil milhões de reais (cerca de 25 mil milhões de euros). Neste momento, a taxa de referência está em 13,75%.
“Durante o período em que as horas trabalhadas e os salários fossem reduzidos, a manutenção dos níveis de emprego seriam garantidos”, explicou Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
A proposta foi feita depois de um encontro entre os dirigentes de algumas das maiores empresas brasileiras, designadamente do sector automóvel, financeiro e mineiro.
O presidente da Fiesp mostrou-se ainda insatisfeito com a política do Banco central brasileiro. “Se a Selic (taxa de referência) estivesse agora em 8,75%, as empresas brasileiras poderiam ter para investir mais 80 mil milhões de reais (cerca de 25 mil milhões de euros). Neste momento, a taxa de referência está em 13,75%.