Notícia
Passos recusa fazer campanha ao lado de Jardim
Primeiro-ministro diz que o buraco na Madeira é situação "grave" e irregular. Veja aqui o vídeo da RTP.
Pedro Passos Coelho disse hoje que não vai fazer campanha ao lado de Alberto João Jardim na Madeira.
“O primeiro-ministro não deve envolver-se nessa campanha. Sobretudo nas actuais condições”, que representam uma “situação grave e irregular”, que “tem custos para Portugal”. Pelo que “não fazia sentido” que o Governo “se envolvesse na campanha na Madeira”.
Em entrevista à RTP, Passos Coelho afirmou que “o Governo de Portugal tem de assegurar que todo o trabalho que vai ser feito” para escrutinar as contas da Madeira “não será objecto de olhares partidários, mas olhar de Estado”.
Passos disse que teve conhecimento há uma semana da “situação grave, irregular e com custos de reputação” do buraco financeiro escondido pelo governo da Madeira, algo que começou ainda em 2004. E prometeu avançar com uma revisão dos “mecanismos de reporte, de inspecção e de responsabilização política” para evitar uma situação que, reconheceu, lhe causa “imenso desconforto” enquanto líder do PSD.
Sem concretizar a retirada de confiança política a Alberto João Jardim, como pede o PS, Passos aproximou-se da censura, adiantando que não irá à Madeira durante a campanha para as eleições de 9 de Outubro: “não caucionarei com a minha presença este tipo de comportamentos”. Atitudes que terão “repercussão muito limitada no défice deste ano”, mas que “nos aproximaram da Grécia quando nos queríamos distinguir da Grécia”.
Assinalou que situações destas não podem acontecer sem o “apuramento das responsabilidades” e lembrou que os portugueses “foram muito solidários com os Açores e a Madeira e mereciam este caso.
Afirmando que a conduta do líder do Governo regional da Madeira “tem que ser avaliado pelos eleitores na Madeira”, o primeiro-ministro diz que ainda é cedo para saber que medidas de austeridade irão ser impostas aos madeirenses.
Garantindo que o Governo não vai confundir a responsabilidade pelo buraco nas contas com a situação dos portugueses que vivem na madeira, Passos Coelho reconheceu que vai ser exigido um “esforço um grande” aos madeirenses.
Passos Coelho afirmou ainda que a omissão de dívidas na Madeira “não colocará em risco” o objectivo do défice para este ano, “pois a dívida detectada é divida anterior a 2011”, pelo que a “repercussão no défice deste ano será extremamente limitada”
O “problema não e o impacto nas contas”, mas antes “o custo de reputação que poderá ter”, disse Passos Coelho.
“O primeiro-ministro não deve envolver-se nessa campanha. Sobretudo nas actuais condições”, que representam uma “situação grave e irregular”, que “tem custos para Portugal”. Pelo que “não fazia sentido” que o Governo “se envolvesse na campanha na Madeira”.
Passos disse que teve conhecimento há uma semana da “situação grave, irregular e com custos de reputação” do buraco financeiro escondido pelo governo da Madeira, algo que começou ainda em 2004. E prometeu avançar com uma revisão dos “mecanismos de reporte, de inspecção e de responsabilização política” para evitar uma situação que, reconheceu, lhe causa “imenso desconforto” enquanto líder do PSD.
Sem concretizar a retirada de confiança política a Alberto João Jardim, como pede o PS, Passos aproximou-se da censura, adiantando que não irá à Madeira durante a campanha para as eleições de 9 de Outubro: “não caucionarei com a minha presença este tipo de comportamentos”. Atitudes que terão “repercussão muito limitada no défice deste ano”, mas que “nos aproximaram da Grécia quando nos queríamos distinguir da Grécia”.
Assinalou que situações destas não podem acontecer sem o “apuramento das responsabilidades” e lembrou que os portugueses “foram muito solidários com os Açores e a Madeira e mereciam este caso.
Afirmando que a conduta do líder do Governo regional da Madeira “tem que ser avaliado pelos eleitores na Madeira”, o primeiro-ministro diz que ainda é cedo para saber que medidas de austeridade irão ser impostas aos madeirenses.
Garantindo que o Governo não vai confundir a responsabilidade pelo buraco nas contas com a situação dos portugueses que vivem na madeira, Passos Coelho reconheceu que vai ser exigido um “esforço um grande” aos madeirenses.
Passos Coelho afirmou ainda que a omissão de dívidas na Madeira “não colocará em risco” o objectivo do défice para este ano, “pois a dívida detectada é divida anterior a 2011”, pelo que a “repercussão no défice deste ano será extremamente limitada”
O “problema não e o impacto nas contas”, mas antes “o custo de reputação que poderá ter”, disse Passos Coelho.