Notícias sobre possíveis incumprimentos de um país do euro são “negativas para o euro e para a União Europeia”, que acabam por ter reflexo noutros países, como em Portugal, disse Pedro Passos Coelho.

O primeiro-ministro, numa transmissão transmitida pela RTP após ter recebido o seu homólogo sérvio, Mirko Cvetkovic, reafirmou a “expectativa e desejo que possa existir novo programa” para a Grécia, “que possa funcionar” e “trazer estabilidade ao euro”.

Para Passos Coelho, “quanto mais depressa forem ratificadas as decisões da última cimeira europeia de 21 de Julho, “tanto melhor, pois o fundo [de resgate do euro] estará em condições de intervir em mercado e prevenir situações de contágio na Zona Euro”.

As declarações de Passos Coelho surgem no dia em que a Grécia assumiu que não irá cumprir as metas orçamentais este ano, elevando os receios de que o país irá entrar em incumprimento. No Eurogrupo de hoje não deverá ser tomada nenhuma decisão sobre o desbloqueio da próxima tranche da ajuda internacional a Atenas, imprescindível para que os funcionários públicos recebem os salários de Outubro.

Em entrevista recente à RTP, Passos Coelho tinha alertado que se a Grécia entrasse em incumprimento, Portugal poderia necessitar de um novo programa de ajuda.

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