Notícia
Passos Coelho: Governo quer "condições mais flexíveis para executar programa"
O primeiro-ministro diz que programa de 78 mil milhões de euros acordado com a troika assegura financiamento "para o Estado", mas não está "assegurado financiamento para a economia portuguesa".
02 de Novembro de 2011 às 01:05
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo quer "condições mais flexíveis para executar o programa" de assistência económica e financeira a Portugal, ressalvando que isso "não tem de implicar necessariamente" mais dinheiro.
Segundo Pedro Passos Coelho, o programa de 78 mil milhões de euros acordado com a 'troika' assegura financiamento "para o Estado", mas não está "assegurado financiamento para a economia portuguesa".
Em declarações aos jornalistas, à entrada para uma reunião do Conselho Nacional do PSD, num hotel de Lisboa, o primeiro-ministro ressalvou, no entanto, que o "ajustamento" que o Governo pretende fazer ao programa "não tem de implicar necessariamente" mais dinheiro.
"O que nós precisamos é de condições mais flexíveis para executar o programa, não é de um novo programa. Ninguém em Portugal está a pedir mais dinheiro, em Portugal estamos a pedir reajustamentos que possam trazer maior flexibilidade", acrescentou Passos Coelho, remetendo para mais tarde um esclarecimento sobre que condições são essas.
A este propósito, o primeiro-ministro começou por dizer que "o ajustamento do programa é uma coisa que tem lugar a cada três meses".
Passos Coelho disse depois que "o facto de ser necessário adequar o cenário macroeconómico à realidade económica obrigará com certeza a fazer alguns ajustamentos, que nesta altura são até importantes para garantir o financiamento às empresas e à economia portuguesa".
Questionado se isso implica mais dinheiro, respondeu: "Não, não tem de implicar necessariamente isso".
Ainda sobre um eventual reforço do 78 mil milhões de euros, Passos Coelho observou que "estar hoje a dizer que o envelope financeiro é outro é a mesma coisa que dizer que este programa está profundamente desadequado".
O primeiro-ministro frisou que nunca falou "em renegociação", mas sim "em reajustamentos" ao programa de assistência económica e financeira a Portugal.
"Portugal comprometeu-se externamente com a concretização de um programa ambicioso de reformas estruturais e de medidas de consolidação orçamental. Não podemos falhar nenhum deles e não iremos falhar nenhum deles", concluiu.
Segundo Pedro Passos Coelho, o programa de 78 mil milhões de euros acordado com a 'troika' assegura financiamento "para o Estado", mas não está "assegurado financiamento para a economia portuguesa".
"O que nós precisamos é de condições mais flexíveis para executar o programa, não é de um novo programa. Ninguém em Portugal está a pedir mais dinheiro, em Portugal estamos a pedir reajustamentos que possam trazer maior flexibilidade", acrescentou Passos Coelho, remetendo para mais tarde um esclarecimento sobre que condições são essas.
A este propósito, o primeiro-ministro começou por dizer que "o ajustamento do programa é uma coisa que tem lugar a cada três meses".
Passos Coelho disse depois que "o facto de ser necessário adequar o cenário macroeconómico à realidade económica obrigará com certeza a fazer alguns ajustamentos, que nesta altura são até importantes para garantir o financiamento às empresas e à economia portuguesa".
Questionado se isso implica mais dinheiro, respondeu: "Não, não tem de implicar necessariamente isso".
Ainda sobre um eventual reforço do 78 mil milhões de euros, Passos Coelho observou que "estar hoje a dizer que o envelope financeiro é outro é a mesma coisa que dizer que este programa está profundamente desadequado".
O primeiro-ministro frisou que nunca falou "em renegociação", mas sim "em reajustamentos" ao programa de assistência económica e financeira a Portugal.
"Portugal comprometeu-se externamente com a concretização de um programa ambicioso de reformas estruturais e de medidas de consolidação orçamental. Não podemos falhar nenhum deles e não iremos falhar nenhum deles", concluiu.