O barómetro refere-se a Fevereiro e avalia as expectativas dos votantes em relação ao Governo. Entre o painel, 36,3% é de opinião que a governação é igual ao que se esperava dela, enquanto 7,5% defendem que está a superar as expectativas.

Esta situação negativa do Governo reflecte-se na avaliação do primeiro-ministro. Entre os líderes partidários, Passos Coelho é o último da tabela como uma nota oito, numa escala de um a 20. O ranking, referente a Março, é liderado por António José Seguro (10,6), seguido de Jerónimo de Sousa (PCP), com nota 10. Os dois restantes líderes partidários têm, tal como Passos Coelho, notas negativas – Francisco Louçã (8,7) e Paulo Portas (8,5).

Já entre os ministros, Vítor Gaspar é o mais popular (10,2) em Março, mantendo a posição que ocupava em Fevereiro. Só que agora, o ministro das Finanças reparte a liderança como a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, a qual obteve também uma nota de 10,2. Atrás de Gaspar e de Cristas, surgem Paulo Portas, ministro dos Negócios Estrangeiros, e Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, ambos como 10,1. O ministro com pior nota, um 9, é Paulo Macedo, titular da pasta da saúde. Eis a lista completa relativa à popularidade dos ministros e as respectivas notas.

Vítor Gaspar (Ministro das Finanças): 10,2

Assunção Cristas (Ministro da Agricultura): 10,2

Paulo Portas (Ministro dos Negócios Estrangeiros): 10,1

Paula Teixeira da Cruz (Ministra da Justiça): 10:1

Pedro Mota Soares (Ministro da Solidariedade): 10

José Pedro Aguiar-Branco (Ministro da Defesa): 10

Nuno Crato (Ministro da Educação): 10

Miguel Macedo (Ministro da Administração Interna): 9,9

Miguel Relvas (Ministro Adjunto): 9,8

Álvaro Santos Pereira (Ministro da Economia): 9,5

Paulo Macedo (Ministro da Saúde): 9

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 274 a homens e 326 a mulheres; 144 no interior, 256 no litoral norte e 200 no litoral centro sul; 178 em aldeias, 214 em vilas e 208 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 5 a 7 de Março de 2012, com uma taxa de resposta de 76,2%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma “margem de erro” - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.