Notícia
Passos admite eliminar TSU para empresas geradoras de emprego
O Governo exclui a possibilidade de seguir a recomendação do FMI de cortar oito pontos percentuais na TSU, pois Portugal não é um laboratório para testar medidas "radicais". Ressalvando que a decisão não está tomada, Passos Coelho mostra-se favorável à mexida nas contribuições sociais para fomentar o emprego, admitindo até a eliminação temporária da TSU para algumas empresas. Veja aqui o vídeo da RTP.
Pedro Passos Coelho assegurou hoje que o Governo não vai seguir as recomendações do Fundo Monetário Internacional, de reduzir a taxa social única em oito pontos percentuais, pois tal exigiria um esforço considerável para compensar a queda de receitas da Segurança Social.
Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro afirmou que o FMI está “muito ciente” dessa intenção do Governo, pois uma descida da TSU como tem sido defendida pelos técnicos do FMI “exigiria acabar com taxa intermédia e a reduzida” e onerar muito os portugueses com impostos indirectos e isso “não nos parecia recomendável”.
Assinalou ainda que “não aceitamos, nem aceitaremos” fazer de Portugal um “laboratório para estudar medidas radicais. Isso não vamos fazer”.
Afirmou que a decisão do Governo deverá ser tomada até final deste mês, pois será incluída no Orçamento do Estado e terá que ser antes discutida com a troika e os parceiros sociais. e ao contrário do que defende o FMI, afirmou também que existe "pouca margem" para proceder a uma descida generalizada.
Questionado se a opção passará por reduzir em 4 pontos percentuais, tal como o PSD defendeu na campanha eleitoral, Passos afirmou que não há condições para implementar essa medida de uma forma transversal e de uma só vez, pois exigiria um esforço elevado através do IVA.
O primeiro-ministro deu a entender que no executivo estão a ser estudadas duas possibilidades: ou efectuar para 2012 uma descida de menor dimensão na TSU para todas as empresas, ou um corte mais acentuado mas apenas para empresas que sejam mais dinâmicas e criadoras líquidas de emprego.
Sinalizando preferência por esta última possibilidade, Passos Coelho admitiu que neste cenário a TSU pode ser reduzida em “4 pontos percentuais, ou bastante mais”.
Admitiu mesmo a possibilidade de reduzir, de forma temporária, a TSU para algumas empresas.
Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro afirmou que o FMI está “muito ciente” dessa intenção do Governo, pois uma descida da TSU como tem sido defendida pelos técnicos do FMI “exigiria acabar com taxa intermédia e a reduzida” e onerar muito os portugueses com impostos indirectos e isso “não nos parecia recomendável”.
Afirmou que a decisão do Governo deverá ser tomada até final deste mês, pois será incluída no Orçamento do Estado e terá que ser antes discutida com a troika e os parceiros sociais. e ao contrário do que defende o FMI, afirmou também que existe "pouca margem" para proceder a uma descida generalizada.
Questionado se a opção passará por reduzir em 4 pontos percentuais, tal como o PSD defendeu na campanha eleitoral, Passos afirmou que não há condições para implementar essa medida de uma forma transversal e de uma só vez, pois exigiria um esforço elevado através do IVA.
O primeiro-ministro deu a entender que no executivo estão a ser estudadas duas possibilidades: ou efectuar para 2012 uma descida de menor dimensão na TSU para todas as empresas, ou um corte mais acentuado mas apenas para empresas que sejam mais dinâmicas e criadoras líquidas de emprego.
Sinalizando preferência por esta última possibilidade, Passos Coelho admitiu que neste cenário a TSU pode ser reduzida em “4 pontos percentuais, ou bastante mais”.
Admitiu mesmo a possibilidade de reduzir, de forma temporária, a TSU para algumas empresas.