Notícia
Pacheco Pereira e Sócrates em aceso despique na Assembleia
Pacheco Pereira e José Sócrates travaram o confronto mais acesso desta manhã, o que levou aliás a Pacheco Pereira a invocar pela primeira vez neste debate a figura da defesa da honra para responder ao primeiro-ministro, depois de este lhe ter chamado revolucionário.
Pacheco Pereira e José Sócrates travaram o confronto mais acesso desta manhã, o que levou aliás a Pacheco Pereira a invocar pela primeira vez neste debate a figura da defesa da honra para responder ao primeiro-ministro, depois de este lhe ter chamado revolucionário.
Pacheco Pereira, na sua intervenção inicial, começou por lembrar a maioria relativa do PS para afirmar que “se o Governo chega aqui a comportar-se como se tivesse uma maioria absoluta torna-se um factor de instabilidade”.
E disse mesmo que se mantiver essa atitude poderá “provocar uma reacção desta assembleia que há-de ensinar-lhe num ápice que não tem maioria absoluta”.
Em resposta José Sócrates retorquiu: “falar de humildade ao Sr. deputado talvez seja um pouco excessivo. Uma vez revolucionário, revolucionário toda a vida”.
José Sócrates aproveitou ainda para apelar ao deputado social-democrata para tentar compreender as duas derrotas do PSD.
Na defesa da honra, Pacheco Pereira considerou que José Sócrates não respondeu às suas perguntas, limitando-se a fazer ataques pessoais. Pacheco Pereira aproveitou para lembrar que o qualitativo revolucionário poderá aplicar-se também a vários ministros e deputados do PS.
Quanto às questões colocadas por Pacheco Pereira, estas centraram-se no combate à corrupção e nas relações entre Estado e empresas.
Pacheco Pereira relembrou o processo “Face Oculta”, que implica várias empresas públicas e considerou que as escolhas que se fazem dos órgãos de gestão das empresas são escolhas políticas e da responsabilidade dos governantes.
Pacheco Pereira confrontou ainda José Sócrates com o que diz ser “com tendência de intromissão dos gabinetes ministeriais na tomada de decisões” com implicações nos interesses económicos. E por isso perguntou ao Governo se estava disposto a fornecer ao Parlamento toda a informação necessária para acompanhar as relações entre o Governo e os grupos económicos em que diz haver pouca transparência.
José Sócrates sem responder directamente à questão, optou por falar da separação de poderes. E mais uma vez dirigiu um ataque a Pacheco Pereira “a Assembleia da República não é a Quadratura do Circulo”, acrescentando que respeita a separação entre política e justiça.
Quanto à corrupção, Sócrates centrou sempre as declarações ao longo da manhã na necessidade de promover medidas de prevenção. No combate, garantiu, que o importante é reforçar os meios.
José Pedro Aguiar Branco, à saída do debate notou que “o primeiro-ministro mostra um certo incómodo em falar da luta anti-corrupção”, lembrando que na última legislatura, o PS não quis discutir o pacote Cravinho e as propostas do PSD nesta área, entre as quais a do enriquecimento ilícito.
Depois de Pacheco Pereira ter invocado a defesa da honra, José Sócrates retomou a palavra apenas para desejar a Pacheco Pereira “que a próxima intervenção lhe corra melhor. Boa sorte para a próxima”.
A sessão da manhã terminou ainda com a tentativa de Ribeiro e Castro, do CDS/PP, de invocar também a defesa da sua honra no que foi indeferido pelo residente a AR, Jaime Gama.
Pacheco Pereira, na sua intervenção inicial, começou por lembrar a maioria relativa do PS para afirmar que “se o Governo chega aqui a comportar-se como se tivesse uma maioria absoluta torna-se um factor de instabilidade”.
Em resposta José Sócrates retorquiu: “falar de humildade ao Sr. deputado talvez seja um pouco excessivo. Uma vez revolucionário, revolucionário toda a vida”.
José Sócrates aproveitou ainda para apelar ao deputado social-democrata para tentar compreender as duas derrotas do PSD.
Na defesa da honra, Pacheco Pereira considerou que José Sócrates não respondeu às suas perguntas, limitando-se a fazer ataques pessoais. Pacheco Pereira aproveitou para lembrar que o qualitativo revolucionário poderá aplicar-se também a vários ministros e deputados do PS.
Quanto às questões colocadas por Pacheco Pereira, estas centraram-se no combate à corrupção e nas relações entre Estado e empresas.
Pacheco Pereira relembrou o processo “Face Oculta”, que implica várias empresas públicas e considerou que as escolhas que se fazem dos órgãos de gestão das empresas são escolhas políticas e da responsabilidade dos governantes.
Pacheco Pereira confrontou ainda José Sócrates com o que diz ser “com tendência de intromissão dos gabinetes ministeriais na tomada de decisões” com implicações nos interesses económicos. E por isso perguntou ao Governo se estava disposto a fornecer ao Parlamento toda a informação necessária para acompanhar as relações entre o Governo e os grupos económicos em que diz haver pouca transparência.
José Sócrates sem responder directamente à questão, optou por falar da separação de poderes. E mais uma vez dirigiu um ataque a Pacheco Pereira “a Assembleia da República não é a Quadratura do Circulo”, acrescentando que respeita a separação entre política e justiça.
Quanto à corrupção, Sócrates centrou sempre as declarações ao longo da manhã na necessidade de promover medidas de prevenção. No combate, garantiu, que o importante é reforçar os meios.
José Pedro Aguiar Branco, à saída do debate notou que “o primeiro-ministro mostra um certo incómodo em falar da luta anti-corrupção”, lembrando que na última legislatura, o PS não quis discutir o pacote Cravinho e as propostas do PSD nesta área, entre as quais a do enriquecimento ilícito.
Depois de Pacheco Pereira ter invocado a defesa da honra, José Sócrates retomou a palavra apenas para desejar a Pacheco Pereira “que a próxima intervenção lhe corra melhor. Boa sorte para a próxima”.
A sessão da manhã terminou ainda com a tentativa de Ribeiro e Castro, do CDS/PP, de invocar também a defesa da sua honra no que foi indeferido pelo residente a AR, Jaime Gama.