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Os milionários já não querem iates. Submarinos são mais empolgantes

Cada vez mais, nos últimos anos, se tem observado uma tendência crescente junto dos mais abastados. Ter um iate já não é suficiente, para muitos deles. Então compram submarinos.

07 de Junho de 2016 às 20:32
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Há para todos os gostos e preços. Os submarinos e submersíveis pessoais estão a conquistar cada vez mais adeptos junto de quem não tem problemas em abrir os cordões à bolsa. Os iates eram, para os multimilionários, um supremo símbolo de estatuto, conforme relata a Bloomberg, mas as novas empresas que começaram a criar "brinquedos" para este segmento se divertir debaixo de água tem estado a ter bastante sucesso.

 

O novo modelo, de quinta geração, da DeepFlight, custa nada mais nada menos que… 1,5 milhões de dólares (1,32 milhões de euros). Mas há muitos mais, entre submarinos e submersíveis, apresentados por empresas como a U-Boat Worx, a Triton Submarines LLC, a Seamagine Hydrospace Corporation, a Motion Code: Blue ou a Hawkes Ocean Technologies (com os seus "aviões para debaixo de água").

 

Muitos deles custam dezenas de milhões de dólares, mas conseguem compradores. Há os super-iates que mergulham e fazem percursos "underwater", há os pequenos submersíveis e submarinos para duas pessoas, toda uma panóplia à escolha de quem quer explorar os mares à hora que entender e com quem desejar. 

 

Um desses milionários é o russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol britânico Chelsea. E chegou a dizer, citado pelo Daily Mail, que "se conseguirem descobrir o meu submarino, é vosso".

 

E para quem queira mais do que dar "umas voltas", já existem também ofertas mais amplas. É o caso do Giancarlo Zema Design Group, do arquitecto naval italiano Giancarlo Zema, que concebeu o Tribolis 65, que é parte iate, parte casa-submarino.

No leque das gamas disponíveis em todo o mundo há até submarinos que imitam tubarões e que, à distância, podem enganar muito bem os mais desprevenidos. 

 

"Longe vão os tempos em que ir a corridas de cavalos e ficar em hotéis de cinco estrelas eram os passatempos preferidos dos multimilionários. As mais recentes ‘zonas de recreio’ de luxo destas pessoas incluem mergulhos bem profundos no mar, atingir o pico mais alto dos Himalaias e viajar pelo espaço", salienta a Bornich.

 

E, com efeito, ter um submarino privado, aliado a um jacto e/ou um iate, é cada vez mais uma tendência de quem procura atracções diferentes – e tem dinheiro para elas.

 

A DeepFlight, por exemplo, começou há 20 anos a desenvolver tecnologia submarina para empreitadas na área da Defesa mas, pelo caminho, acabou por se direccionar para este mercado de lazer. E tem tido muito êxito, conforme conta a Bloomberg. Entre os muitos clientes está, por exemplo, Dietrich Mateschitz, fundador da Red Bull, que comprou um submarino a esta empresa para se divertir em explorações debaixo de água com a sua família numa ilha nas Fiji de que é proprietário.

 

Segundo o website da DeepFligh, o seu primeiro cliente a comprar um submarino para uso particular foi Tom Perkins, ex-executivo da Hewlett-Packard e lendário capitalista de risco de Silicon Valley. Depois de Perkins, muitos mais têm sido seduzidos por estes "brinquedos".

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