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Ordem dos Economistas prepara alterações estatutos para limitar actos profissionais

A Ordem dos Economistas está a preparar alterações dos seus estatutos no sentido de conseguir que alguns actos sejam efectuados apenas por economistas associados da Ordem.

16 de Maio de 2007 às 15:35
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A Ordem dos Economistas está a preparar alterações dos seus estatutos no sentido de conseguir que alguns actos sejam efectuados apenas por economistas associados da Ordem.

Num encontro com jornalistas, o bastonário da Ordem, Francisco Murteira Nabo, disse que está agendado para 26 de Junho a 2ª Convenção Nacional da Ordem dos Economistas, altura em que se deverá discutir, entre vários temas, a possibilidade de aproximar a Ordem das duas delegações regionais.

"A ideia é tornar eficiente o que está na lei", disse o mesmo responsável, depois de lembrar que os estatutos da Ordem têm cerca de 10 anos, estão "desactualizados" e que é desejável que se tornem "mais flexíveis".

A Lei prevê que para se ser economista de profissão se pertença à Ordem.

No entanto, existem muitos economistas que exercem essa actividade sem que estejam inscritos, reconheceu o bastonário, em situações "ilegais".

O que a Ordem quer agora e que vai ser discutido na Convenção de Junho é que "alguns actos" tenham de ter o selo de um economista da Ordem para serem válidos, explicou Murteira Nabo, escusando-se a dizer que actos deverão ser esses.

Outras dos temas em debate será a hipótese de criar especializações dentro da ordem, como explicou Nuno Valério, da direcção da Ordem dos economistas.

A intenção é alargar as categorias de especialização dos economistas para além da macro e da micro, podendo falar-se antes de contabilidade e auditoria, gestão de recursos humanos, análise financeira, exemplificou Nuno Valério.

A actual equipa de direcção da Ordem acredita que ela deve participar nos processos de avaliação da homologação dos cursos de economia, juntamente com outras instituições e com o Ministério do Ensino Superior.

"A Ordem estabelece mínimos que um economista deve ter para entrar no mercado de trabalho", clarificou Murteiro Nabo, sublinhando que para angariar mais associados é importante fazer passar a mensagem de que a Ordem pode ter um papel importante na formação dos economistas ao longo da sua vida profissional.

A Ordem tem actualmente 12 mil associados, mas Murteira Nabo estima que existam entre 40 a 50 mil licenciados em Economia a operar no mercado português.

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