Notícia
Oposição junta-se para limitar salário de gestores
Os partidos da oposição vão juntar-se para aprovar limites aos salários dos gestores públicos.
28 de Fevereiro de 2011 às 07:14
Os partidos da oposição vão juntar-se para aprovar limites aos salários dos gestores públicos. Depois do PSD, num primeiro momento, ter votado ao lado do PS para impedir a aprovação de propostas do CDS, BE e PCP, o líder social-democrata admitiu no sábado que nem tudo correu bem para o partido durante a discussão dos diplomas que previam que nenhum administrador público pudesse ganhar mais do que Presidente da República.
Sem proposta conhecida até ao momento, Pedro Passos Coelho adiantou que o projecto de resolução irá diferenciar as empresas do Estado que estão em mercados protegidos daquelas que estão no mercado em concorrência.
O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, acrescentou que a iniciativa "não vai na corrente de demagogias e radicalismos".
Esta foi a resposta às críticas de Paulo Portas, que dissera na véspera que o CDS "vai dar uma segunda oportunidade" aos social-democratas para "rectificarem o erro que cometeram quanto aos vencimentos astronómicos dos gestores públicos". Portas acusou mesmo o parceiro da direita de ter optado por uma "santa aliança".
Os populares vão apresentar esta semana quatro novos artigos para impedir salários, prémios, acumulações e indemnizações "exorbitantes" em empresas do Estado "na falência ou quase".
Pelo BE, Francisco Louçã reiterou ontem que são precisas regras e contenção nos salários "excessivos" de alguns gestores públicos. Todos eles devem "prestar contas e responder perante o País, que tem problemas", sendo "o maior de todos a criação do emprego e uma economia decente".
Sem proposta conhecida até ao momento, Pedro Passos Coelho adiantou que o projecto de resolução irá diferenciar as empresas do Estado que estão em mercados protegidos daquelas que estão no mercado em concorrência.
Esta foi a resposta às críticas de Paulo Portas, que dissera na véspera que o CDS "vai dar uma segunda oportunidade" aos social-democratas para "rectificarem o erro que cometeram quanto aos vencimentos astronómicos dos gestores públicos". Portas acusou mesmo o parceiro da direita de ter optado por uma "santa aliança".
Os populares vão apresentar esta semana quatro novos artigos para impedir salários, prémios, acumulações e indemnizações "exorbitantes" em empresas do Estado "na falência ou quase".
Pelo BE, Francisco Louçã reiterou ontem que são precisas regras e contenção nos salários "excessivos" de alguns gestores públicos. Todos eles devem "prestar contas e responder perante o País, que tem problemas", sendo "o maior de todos a criação do emprego e uma economia decente".