Notícia
Obrigações gregas sobem pela primeira vez desde a crise orçamental
As obrigações gregas valorizaram no último trimestre, pela primeira vez desde o início da crise orçamental europeia, sinalizando que os investidores a acreditarem que o retorno das orbigações compensa o risco acrescido da dívida do país.
01 de Outubro de 2010 às 10:49
Os ganhos com as obrigações gregas foram de 3,9% no trimestre que terminou a 29 de Setembro, segundo a Bloombreg que cita dados compilados por si e pela Federação Europeia de Analistas Financeiros.
A taxa de juro das obrigações gregas (que oscila em sentido inverso ao seu preço), na maturidade de 10 anos, foi de 818 pontos base no mesmo período. Um juro mais elevado do que o das obrigações de qualquer outro membro da moeda única, refere a agência noticiosa.
“As vendas pararam e com os juros nestes níveis, isso é tudo aquilo de que precisa para ter um bom retorno”, disse o gestor de fundos do ING Groep, Padhraic Garvey, à Bloomberg. “A perspectiva para a Grécia não mudou materialmente, mas as obrigações gregas oferecem uma óptima rendibilidade, se os investidores estiverem dispostos a tê-las durante um período suficientemente grande de tempo”.
Os mercados de acções e obrigações da Grécia foram penalizados no final do ano passado, quando o Governo do país, na altura recentemente eleito, divulgou que o défice orçamental do país tinha, afinal, uma dimensão equivalente a duas vezes o que tinha sido divulgado pelo governo anterior. A notícia levantou questões acerca da capacidade do país se financiar nos mercado internacionais e compeliu a aceitar um empréstimo de 110 mil milhões de euros, do FMI e dos seus parceiros europeus.
O défice orçamental do país caiu 32% nos primeiros oito meses do ano, com o governo a cortar em despesas relacionadas com os salários dos funcionários públicos e as pensões, de forma a contrariar os efeitos da evasão fiscal, um processo de cobrança de impostos ineficiente e a depressão da economia.
A taxa de juro das obrigações gregas (que oscila em sentido inverso ao seu preço), na maturidade de 10 anos, foi de 818 pontos base no mesmo período. Um juro mais elevado do que o das obrigações de qualquer outro membro da moeda única, refere a agência noticiosa.
“As vendas pararam e com os juros nestes níveis, isso é tudo aquilo de que precisa para ter um bom retorno”, disse o gestor de fundos do ING Groep, Padhraic Garvey, à Bloomberg. “A perspectiva para a Grécia não mudou materialmente, mas as obrigações gregas oferecem uma óptima rendibilidade, se os investidores estiverem dispostos a tê-las durante um período suficientemente grande de tempo”.
O défice orçamental do país caiu 32% nos primeiros oito meses do ano, com o governo a cortar em despesas relacionadas com os salários dos funcionários públicos e as pensões, de forma a contrariar os efeitos da evasão fiscal, um processo de cobrança de impostos ineficiente e a depressão da economia.