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Obras para modernizar serviços das finanças custaram 4,2 milhões

O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, responsável pela recuperação de mais de 1,5 mil milhões de euros da dívida fiscal em 2006, também fez algum investimento na máquina fiscal.

05 de Março de 2007 às 08:19
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O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, responsável pela recuperação de mais de 1,5 mil milhões de euros da dívida fiscal em 2006, também fez algum investimento na máquina fiscal.

De acordo com o "Correio da Manhã", o objectivo foi modernizar os serviços de Finanças e para isso foram gastos, em 2006, mais de 4,2 milhões de euros na remodelação de várias infra-estruturas espalhadas por todo o País.

De acordo com um anúncio publicado em Diário da República (DR), Paulo Macedo procedeu no ano passado a 37 adjudicações para a realização de obras nas repartições de Finanças, num valor superior a 4,2 milhões de euros. De Évora à Mealhada, foram vários os estabelecimentos remodelados, reabilitados ou objecto de pequenas reparações.

O valor mais alto adjudicado foi de 525 493,95 euros para remodelar e beneficiar a direcção de Finanças do Porto. Segundo a lista de empreitadas publicada no DR na passada sexta-feira, esta adjudicação foi feita à empresa Norasil, através de concurso público.

No ranking das adjudicações mais caras, a reinstalação do serviço de Finanças na rua dos Correeiros, em Lisboa, ocupa o segundo lugar, ao custar aos cofres do Estado mais de 347 mil euros. A empreitada foi entregue à empresa Constrope, por concurso público. Já a adjudicação mais modesta foi feita à empresa Antero Alves de Paiva, para a aquisição de balcões e outro mobiliário para o serviço de Finanças de Pampilhosa da Serra: 9387 euros.

Esta empresa conseguiu, no entanto, o maior número de adjudicações: seis, num total de mais de 278 mil euros. Mas foi a empresa Constrope, com três adjudicações, que arrecadou mais de 493 mil euros. Com o mesmo número de adjudicações, a empresa Socijoba facturou mais de 236 mil euros.

Das 37 adjudicações realizadas pelo director-geral dos Impostos em 2006, 28 foram feitas através de um concurso limitado, ou seja, restringido a um grupo de empresas. Seis empreitadas foram adjudicadas através de concurso público e três por ajuste directo. O valor mais alto atribuído por ajuste directo foi de 26 767 euros, à empresa Antero Alves de Paiva, para fazer a fusão dos serviços de Finanças de Vila Nova de Foz Côa.

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