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Obama: Desigualdades são um dos "maiores desafios" para a democracia

O Presidente norte-americano afirmou que as desigualdades numa economia globalizada são um dos maiores desafios que enfrentam actualmente as democracias em todo o mundo, num discurso que marca o fim da sua primeira visita à Grécia.

Reuters
16 de Novembro de 2016 às 19:24
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"A desigualdade constitui neste momento um dos maiores desafios para as nossas economias e para as nossas democracias", disse Obama.

 

Barack Obama iniciou na terça-feira uma visita à Grécia (a primeira visita oficial de um Presidente americano ao território grego em 17 anos), naquele que será o seu último périplo ao estrangeiro como chefe de Estado norte-americano.

 

No mesmo discurso, o ainda Presidente dos Estados Unidos defendeu que a globalização trouxe muitos benefícios económicos para o mundo mas que precisa de uma "correcção de rumo" de forma a lidar com a crescente desigualdade.

 

"O caminho da globalização precisa de uma correcção de rumo", frisou.

 

Nesta sua última viagem, o Presidente cessante tem mencionado repetidamente o sentimento de raiva que tem potenciado os movimentos populistas na Europa e nos Estados Unidos, como o referendo do 'Brexit' (como é conhecida a saída do Reino Unido da União Europeia) e a eleição surpresa do multimilionário Donald Trump para a Casa Branca.

 

"O impulso de retroceder de um mundo globalizado é compreensível (...) mas, dada a natureza da tecnologia, é minha convicção que não é possível separámos uma coisa da outra", referiu.

 

Em Atenas, considerada como o berço da democracia, o chefe de Estado norte-americano salientou ainda que a democracia nos Estados Unidos "é maior do que qualquer pessoa" e que por isso é importante garantir uma "transição pacífica do poder".

 

"O próximo Presidente, Donald Trump, e eu não poderíamos ser mais diferentes. Temos pontos de vista diferentes, mas a democracia norte-americana é maior do que qualquer pessoa", disse.

 

Antes deste discurso, Obama, de 55 anos, fez uma visita, em modo descontraído, à Acrópole de Atenas.

 

Acompanhado por uma guia, Barack Obama trocou o habitual fato por um blusão, colocou os óculos de sol e visitou este local que habitualmente -- desimpedido para esta ocasião especial- está cheio de turistas.

 

No local, o ainda chefe de Estado norte-americano teve a oportunidade de ver o Parthénon, o mais famoso templo da Acrópole de Atenas, construído há cerca de 2.500 anos.

 

Depois de uma visita de dois dias à Grécia, Obama desloca-se à Alemanha, onde será recebido pela chanceler alemã, Angela Merkel, seguindo depois para o Perú, para participar numa cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico.

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