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Número de baixas por doença atinge máximo de sempre

O número global de prestações integra o subsídio de doença, o subsídio de doença profissional, o subsídio de tuberculose, a concessão provisória de subsídio de doença, as baixas por contágio e o subsídio por isolamento profilático (do próprio) pelo coronavírus.

Reuters
21 de Fevereiro de 2022 às 17:22
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O número de baixas por doença atingiu em janeiro um valor máximo de 513.178 devido aos subsídios associados à evolução da pandemia de covid-19, segundo as estatísticas mensais da Segurança Social divulgadas esta segunda-feira.

De acordo com os dados publicados no 'site' da Segurança Social, o número de beneficiários com processamento de prestações de doença atingiu em janeiro o valor mais alto de sempre, tendo em conta os dados disponíveis (desde janeiro de 2010).

"Devido à evolução da pandemia, registou-se um acréscimo mensal de 330.563 beneficiários (+181,0%), na comparação homóloga, um aumento de 329.301 beneficiários (+179,1%)", pode ler-se na síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O número global de prestações integra o subsídio de doença, o subsídio de doença profissional, o subsídio de tuberculose, a concessão provisória de subsídio de doença, as baixas por contágio e o subsídio por isolamento profilático (do próprio) pelo coronavírus.

A grande maioria das baixas processadas em janeiro esteve relacionada com a covid-19 que, tal como a Lusa avançou no final de janeiro, tinham abrangido 187 mil beneficiários, enquanto os subsídios por isolamento profilático chegaram a quase 170 mil pessoas.

Por sua vez, os dados desta segunda-feira mostram que o número de beneficiários de subsídio de doença totalizou 178.145 em janeiro, dos quais 41,5% do sexo masculino e 58,5% do sexo feminino, "apresentando-se este último em superioridade em todos os grupos etários considerados", lê-se na síntese.

O grupo etário entre os 50 e os 59 anos integrava a maior proporção de indivíduos (29,5%), seguido pelo grupo de indivíduos com idades entre os 40 e os 49 anos, que representava 25,8% do universo total analisado. O valor médio do subsídio pago foi de 352,5 euros por mês. Também as prestações por assistência a descendentes atingiram o valor mais alto de sempre em janeiro, abrangendo 56.834 pessoas.

"No mês em análise, verificou-se um crescimento significativo do número de beneficiários, parcialmente explicado pelo aumento do número de pedidos do subsídio por isolamento profilático associado à covid-19 (o descendente)", refere o GEP.

Face ao mês anterior, registou-se um aumento de 15.695 beneficiários das prestações por assistência a filhos (+38,2%) e, face ao período homólogo, uma subida de 38.189 beneficiários.

A Segurança Social tinha já registado um aumento significativo destes subsídios em dezembro, coincidindo com os picos do número de infetados com covid-19 devido à nova variante Ómicron.
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