Notícia
Número de empresas não financeiras em Portugal recua em 2009
Em 2009, havia menos 0,5% sociedades não financeiras do que no ano anterior.
16 de Novembro de 2010 às 11:21
No ano passado, existiam 348.994 sociedades não financeiras em Portugal, menos 0,5% do que em 2008, revelam os dados preliminares das estatísticas das empresas em 2009, divulgados hoje pelo INE.
Também o número de pessoas ao serviço e o volume de negócios registaram quebras, de 3,9% e 8,2%, respectivamente, em linha com a desaceleração da actividade económica observada em 2009, salienta a mesma fonte.
O decréscimo do volume de negócios foi transversal à maioria dos sectores de actividade económica, destacando-se as indústrias transformadoras com uma quebra de 15% face ao ano anterior, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística.
As sociedades com 50 ou mais e menos de 250 trabalhadores foram as que evidenciaram a maior deterioração nos principais indicadores de actividade, com quebras de 5,7% no número de unidades empresariais, 6,2% no total de pessoas empregadas e 10,7% no volume de negócios gerado.
“De salientar que apenas as sociedades com menos de 10 trabalhadores (com um peso acima dos 86% no total) registaram um ligeiro crescimento de 0,2%, traduzindo-se num aumento de 492 sociedades face ao ano de 2008”, sublinha o estudo do INE. “Refira-se, porém, que as classes de dimensão utilizadas são estabelecidas com base no número de pessoas ao serviço, pelo que uma quebra generalizada nesta variável provoca uma movimentação das empresas para os escalões mais baixos”.
A nível sectorial, as actividades do comércio concentraram o maior número de sociedades (cerca de 28% do total) tendo sido também as principais geradoras do volume de negócios das sociedades não financeiras (37% do total).
Face a 2008, as indústrias transformadoras foram as que sofreram a maior redução do volume de negócios (-15%), logo seguidas pelas actividades da água com um decréscimo de 13,3%.
O sector da construção foi o que evidenciou o maior decréscimo percentual, quer no número de sociedades (-3,3%) quer no número de pessoas ao serviço (-7,4%), neste último caso em igualdade com as indústrias extractivas. Ainda assim, em valor absoluto, foi nas indústrias transformadoras que se registou a maior perda de trabalhadores (-51
653 pessoas ao serviço) e nas actividades do comércio a maior redução no número de sociedades (-1.645 unidades).
Apesar da forte diminuição da actividade económica, algumas actividades evidenciaram um desempenho favorável em 2009 destacando-se, nomeadamente, as actividades da saúde, que face a 2008 registaram um crescimento de 4,5% no número de sociedades, 1,3% no número de pessoas ao serviço e 11,4% no volume de negócios gerado, refere o INE. No entanto, este desempenho foi sustentado não só pela evolução positiva das sociedades já existentes, mas essencialmente pela continuação da entrada de novas sociedades no sector empresarial, anteriormente pertencentes ao domínio das administrações públicas.
Também o número de pessoas ao serviço e o volume de negócios registaram quebras, de 3,9% e 8,2%, respectivamente, em linha com a desaceleração da actividade económica observada em 2009, salienta a mesma fonte.
As sociedades com 50 ou mais e menos de 250 trabalhadores foram as que evidenciaram a maior deterioração nos principais indicadores de actividade, com quebras de 5,7% no número de unidades empresariais, 6,2% no total de pessoas empregadas e 10,7% no volume de negócios gerado.
“De salientar que apenas as sociedades com menos de 10 trabalhadores (com um peso acima dos 86% no total) registaram um ligeiro crescimento de 0,2%, traduzindo-se num aumento de 492 sociedades face ao ano de 2008”, sublinha o estudo do INE. “Refira-se, porém, que as classes de dimensão utilizadas são estabelecidas com base no número de pessoas ao serviço, pelo que uma quebra generalizada nesta variável provoca uma movimentação das empresas para os escalões mais baixos”.
A nível sectorial, as actividades do comércio concentraram o maior número de sociedades (cerca de 28% do total) tendo sido também as principais geradoras do volume de negócios das sociedades não financeiras (37% do total).
Face a 2008, as indústrias transformadoras foram as que sofreram a maior redução do volume de negócios (-15%), logo seguidas pelas actividades da água com um decréscimo de 13,3%.
O sector da construção foi o que evidenciou o maior decréscimo percentual, quer no número de sociedades (-3,3%) quer no número de pessoas ao serviço (-7,4%), neste último caso em igualdade com as indústrias extractivas. Ainda assim, em valor absoluto, foi nas indústrias transformadoras que se registou a maior perda de trabalhadores (-51
653 pessoas ao serviço) e nas actividades do comércio a maior redução no número de sociedades (-1.645 unidades).
Apesar da forte diminuição da actividade económica, algumas actividades evidenciaram um desempenho favorável em 2009 destacando-se, nomeadamente, as actividades da saúde, que face a 2008 registaram um crescimento de 4,5% no número de sociedades, 1,3% no número de pessoas ao serviço e 11,4% no volume de negócios gerado, refere o INE. No entanto, este desempenho foi sustentado não só pela evolução positiva das sociedades já existentes, mas essencialmente pela continuação da entrada de novas sociedades no sector empresarial, anteriormente pertencentes ao domínio das administrações públicas.